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Estado informa que Ponte Ruth Coutinho será inaugurada no segundo semestre deste ano

Por Carol Macedo
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BARRA MANSA

No início de 2022 foi iniciada a reconstrução da Ponte Ruth Coutinho, no Centro. Passado um ano, ela segue inacabada. A ponte liga o Centro ao Fórum e também a uma escola particular que tem cerca de 1,5 mil alunos. Os pais do colégio procuram constantemente o jornal para pedir ajuda na informação de quando poderão contar com esse acesso novamente porque para chegar a instituição precisam ir até a Saint Gobain e passar pela linha férrea, ou parar antes da ponte e atravessar a pé. Dessa vez houve informação de conclusão e a previsão dada pela Secretaria Estadual das Cidades ao A VOZ DA CIDADE é que a inauguração ocorrerá no início do segundo semestre deste ano.

No mês de outubro do ano passado a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras (Seinfra), que agora foi anexada a Secretaria das Cidades, informou que 90% da obra estava concluída. Nessa semana, a informação do Governo do Estado é que mais 5% foi acrescido no percentual, totalizando, portanto, 95% de obra concluída, restando as obras de acesso para finalização.

Foto: Gabriel Borges

Quando o secretário Estadual de Cidades, Uruan Cintra esteve em Barra Mansa no dia 24 de fevereiro para interditar a Serra da Mutuca, a RJ-153, foi questionado pelo jornal sobre a obra na Ponte Ruth Coutinho. Ele disse que fez um aditivo de R$ 700 mil para finalizá-la. Com esse aditivo, o valor da obra ficará em R$ 5,3 milhões.


A interdição da ponte aconteceu em 2016 de maneira parcial, ou seja, deixando uma mão para carros transitarem, devido a danos causados pelas cheias do Rio Barra Mansa.

Desde o início da obra, o medo dos pais dos alunos com apenas um acesso por linha férrea sempre foi a dificuldade em chegar um socorro caso fosse necessário uma ambulância no local e um trem estivesse passando. Não é difícil a linha férrea ficar ocupada no trecho por mais de um trem ao mesmo tempo e a demora para liberação pode chegar a 20 minutos pelas manobras que muitas vezes são realizadas. “Nessa semana vimos nossa preocupação se acentuar. Na hora do temporal de terça-feira, 7, por volta de 13 horas, um acidente aconteceu na escola quando uma criança bateu a cabeça no chão da quadra, o trânsito estava uma loucura porque todos os carros tiveram que passar pela linha nesse único acesso de veículos e um trem chegou a passar. O socorro chegou, mas vivemos a apreensão do medo de algo mais grave acontecer”, disse uma mãe que preferiu não se identificar.

Outra mãe, Thaís Gomes, lembrou que antes de começar a obra era muito sacrificante chegar na escola devido ao trânsito com apenas uma mão para ir e voltar. “É uma vergonha tudo que acontece. Demorou para começar a obra. Um problema de 2016 que a obra começou seis anos depois. Agora estamos há mais de um ano tendo que gastar mais gasolina, tempo e nessa insegurança de algo acontecer na escola e o socorro não chegar a tempo devido a trem na linha”, falou.

A fala foi completada por outra mãe, Letyere Brandão. “Tivemos tantos períodos em que essa obra poderia ter sido feita e concluída sem transtorno, período que não havia movimento no local, como na pandemia, e férias escolares. A obra iniciou um mês depois que começaram as aulas 100% presenciais, levando em conta em que a ponte já vinha há algum tempo antes da pandemia em uma via só. Depois de derrubada, tivemos recesso em julho e quase dois meses de férias período esse em que a ponte não tinha sequer um trabalhador, assim como atualmente. Nossos filhos correm riscos de não poderem ter socorro adequado”, acrescentou.

 

 

 

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