Compras de Natal e Réveillon ganham o foco do consumidor

Por Idel Pinheiro

SUL FLUMINENSE

As compras de fim de ano mobilizam o comércio nesta reta final de dezembro, movimentadas pelo Natal e o réveillon. Segundo uma pesquisa da Boa Vista, ouvindo 1.300 consumidores em todo o país, 83% deles pretende presentear ao menos uma pessoa no natal e o gasto médio nas compras, incluindo o período de réveillon, deve ficar na margem de R$ 564,95 – valor que já inclui despesas de viagens e alimentação. Os dados mostram certa consciência dos consumidores, pois o valor compromete até 25% da renda familiar de 61% dos entrevistados. E mais, 67% pretendem gastar menos dinheiro em relação ao período de festas de fim de ano em 2018. A forma preferida de pagamento nas compras será à vista, conforme indicou 63%, dos ouvidos, e opcionalmente em shoppings, apontado por 37% deles.

Na região, a reta final de compras para o Natal leva milhares de consumidores às lojas e shoppings. As entidades do setor esperam crescimento variando de 5% a 15%, contando com promoções e campanhas especiais, além do horário estendido. Para os consumidores, a meta de fato é ir às compras sem extravagância. “O momento não permite gastar muito, a minha meta é até uns R$ 450 com gastos de Natal e ano novo. Acho que também prefiro os shoppings, afinal tem diversas lojas próximas, praça de alimentação e mais segurança. Vou comprar brinquedos para os filhos, talvez uma roupa pra mim e algo pra minha esposa. Para ceia, ainda não pensei, mas não terá luxo não”, opina o servidor Walmir Nogueira, de Resende. Ele tem opinião semelhante a 51% dos consumidores ouvidos na pesquisa da Boa Vista, que disseram não querer gastar mais do que R$ 500 considerando todas as compras que precisam fazer para Natal e fim de ano.

Destes, 27% pretendem gastar até R$ 300 e outros 24% entre R$ 301 e R$ 500. “Penso que apenas o presente da criançada será garantido: filhos, sobrinhos, afilhados. O Natal é para as crianças, presentes simples também. Pelo que pretendo comprar, imagino que vou gastar uns R$ 290. São três filhos, cinco sobrinhos e dois afilhados. Brinquedos e roupas são o foco”, comenta a dona de casa Flávia Godinho.

CEIA DE NATAL

Sobre a ceia de Natal deste ano, 54% disseram que terá a mesma fartura que em 2018, e para outros 27% que será menos farta. “É a reunião da família e com a ajuda de todos os parentes a ceia sempre fica farta. Já compramos peru, chester e estamos aguardando uma leitoa”, afirma a entusiasmada dona de casa Marinalva Soares.

PROJEÇÃO DE VENDAS

Ainda sobre as vendas de Natal, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou de +4,8% para +5,2% a expectativa de crescimento do volume de vendas neste ano. Se confirmada a projeção, o setor vai registrar o maior avanço real das vendas natalinas desde 2012 (+5,0%), aproximando-se do nível de vendas registrado antes da recessão. O Natal é a principal data comemorativa do varejo brasileiro, devendo movimentar R$ 36,3 bilhões neste ano. O nível recorde de vendas ocorreu em 2014, quando o setor registrou movimentação financeira de R$ 36,5 bilhões. “Essa expectativa mais favorável se deve a uma combinação particular de fatores indutores do consumo no curto prazo, neste fim de ano, tais como o atual patamar historicamente baixo da inflação, a ampliação dos prazos na concessão de crédito às pessoas físicas e a maior injeção de recursos extraordinários disponíveis para consumo após a antecipação do calendário de liberação de saques das contas do FGTS”, analisa o economista da CNC Fabio Bentes.

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