BARRA MANSA
O prefeito Rodrigo Drable se reuniu hoje , dia 6, com o Ministério Público, (MPRJ), a Defensoria Pública (DPRJ), e a juíza Anna Carolinne Licasalio da Costa, da 1ª Vara Cível de Barra Mansa. O objetivo era tentar manter as atividades econômicas da cidade em funcionamento, o que aconteceu. O prefeito, em live na noite de hoje, informou que o comércio continuará aberto seguindo o último decreto, cujo funcionamento foi estipulado de segunda a sexta-feira das 10 às 17 horas e aos sábados e domingos de 9 às 13 horas.
Drable explicou que conseguiram chegar a um denominador comum, já que o objetivo de todos é manter a segurança do atendimento na saúde. O ponto firmado é que se a estrutura regional alcançar 90% de ocupação e a municipal 75%, por três dias consecutivos, haverá lockdown em Barra Mansa. “Para isso todos precisam se comprometer e não é isso que estou vendo na cidade”, disse, chamando atenção para a periculosidade da nova cepa que tem atingido jovens de maneira mortal.
Na segunda-feira, 5, a juíza da 1ª Vara Cível de Barra Mansa decidiu pelo fechamento das atividades não essenciais por sete dias, devido a quebra de acordo feito no ano passado e que determinava ocupação máxima de 50% de leitos de UTI e 60% de enfermaria para as atividades poderem funcionar.
O prefeito explicou que desde segunda-feira estava com a equipe levantando dados e a audiência que estava prevista para o dia 9, foi antecipada para esta terça-feira para tentar um acordo. Drable lembrou que muitas cidades do estado perderam totalmente a capacidade de atendimento, o que ainda não tinha acontecido em Barra Mansa devido aos investimentos feitos. Lembrou que o município chegou no dia 29 de março ao ápice de ocupação de leitos, 92%, mas na segunda-feira, retornou para 62%.
Segundo o prefeito, embora quase todo o estado esteja na bandeira roxa, na transmissão da doença, Barra Mansa ainda está na bandeira vermelha. “Se fechássemos tudo, considerando a experiência do passado, devido a aspectos culturais da nossa cidade, o movimento nos bairros ia ficar alto e prefeitura não tem capacidade de fiscalizar os 190 bairros”, destacou, defendendo ainda o retorno às aulas presenciais. O atual decreto da cidade prevê suspensão das aulas até o próximo domingo, 11.