SUL FLUMINENSE
No último domingo, dia 1º, aconteceu em Santo Antônio do Pinhal (SP) a última etapa do Big Biker Cup. E assim como nas três primeiras etapas – Itanhandu (MG), disputada em 17 de março; São Luiz do Paraitinga (SP), em 5 de maio; Cunha (SP), em 30 de junho -, a região Sul Fluminense também esteve presente com as ciclistas Martine Leibacher, que ficou o título de campeã da categoria Sport Feminino Sub-50, Elania Nunes, que ficou com terceira colocação da categoria PRO Elite, e Flávia Real que garantiu a terceira colocação na categoria PRO Team C.
A campeã Martine Leibacher, mesmo não participando da última etapa em Santo Antônio do Pinhal, garantiu o título da categoria. “Não participei dessa etapa, pois estava na Europa onde participei do Grand Raid – BCVS / Swiss Montain Bike Race Marathone, na Suíça e como havia vencido as três primeiras etapas, fiquei com o título”, contou a suíça naturalizada brasileira e moradora de Penedo, em Itatiaia.
Martine falou também sobre o nível de competitividade nas etapas. “O Big Biker é sempre muito disputado. Muitas mulheres estão participando desse circuito por ele realizado entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro, facilitando o acesso dos ciclistas”, comentou.
Na avaliação da atleta barra-mansense, Elania Nunes, foi uma prova muito difícil e bem disputada. “Foi uma prova muito dura. Devido à chuva, em muitos trechos, não havia condições de pedalar. Nesses trechos a única solução era empurrar a bike. Foi uma prova que, por ser de alto nível técnico, exigiu muita perícia dos competidores”, comentou a atleta, agradecendo a Deus, seus familiares e amigos.
A terceira colocada da categoria PRO Team C, a também barra-mansense, Flávia Real, reforçou que o percurso complicado e exigiu muita técnica dos competidores. “Foi uma prova muito difícil, muito técnica. Choveu a noite toda no sábado, e também durante a prova. Parecia um tobogã, a bike não parava no lugar e em muitos trajetos tivemos que empurrar e carregar bike nas costas. Foi mesmo uma prova de superação, prova 100% cabeça e coração”, comentou.
Ela lembrou que no fim da prova estava bem posicionada e a oito quilômetros do fim teve um problema na bike e precisou contar com a ajuda do seu parceiro, Marcelo Gentil. “Terminando a prova e bem posicionada, meu câmbio quebrou faltando oito quilômetros para cruzar a linha de chegada, e graças à ajuda do meu parceiro Marcelo Gentil trouxe a estratégia e meu puxou pela câmara de ar. Em alguns pontos corremos empurrando a bike, isso mostra que no esporte quem trabalha em equipe tem estratégia. Frio, chuva, cansaço, nada nos fazia desistir do foco já que estávamos disputando campeonato”, lembrou a ciclista ressaltando sua alegria pelo resultado. “Para mim foi uma alegria imensa esse resultado, pois conciliar vida corrida do dia a dia de trabalho com os treinos não é nada fácil, mas me dediquei muito e digo aos que gostariam de entrar para o mundo do pela, que o importante é acreditar no seu potencial e se empenhar”, afirmou a atleta dizendo que para ela quanto mais difícil, maior é a alegria da vitória e o esporte educa tanto a mente quanto o corpo de quem o pratica.