RESENDE
Escolas municipais podem dispor de mediadores escolares para o atendimento de alunos com deficiência. Esse pedido é fruto de uma indicação aprovada pelo Legislativo, de autoria da vereadora Soraia Balieiro (PSB). O mediador, segundo a vereadora, é o profissional responsável pela parte pedagógica do aluno e pela interação entre ele e todas as pessoas que compõem o ambiente escolar. Esse profissional é quem passa mais tempo com a criança na escola e faz “a ponte” entre professores, pais e terapeutas.
“Há cerca de três anos começamos uma discussão sobre a viabilização de cuidador para o atendimento a alunos com deficiência, e conseguimos incluí-los no Estatuto dos profissionais da educação. Agora temos cuidadores concursados e novas vagas serão abertas por meio de concurso público, devido à demanda. Estamos agora pedindo que o município nos envie uma proposta para a criação da figura do mediador escolar no lotaciograma da Educação”, diz a vereadora Soraia, que divide com o vereador Odair Ozório (PSD) a indicação ao Executivo.
A também professora, Soraia Balieiro, apontou que o processo de inclusão escolar tem o objetivo de promover uma parceria entre a família, corpo docente, gestão escolar e os profissionais que acompanham o estudante. “Sabemos que a inclusão vai muito além de estar em uma sala de aula; é preciso que o aluno faça parte da turma, interaja com os professores e as demais crianças, compreenda as questões pedagógicas e se desenvolva de acordo com as suas particularidades e o seu ritmo de aprendizado, daí a importância do mediador escolar, que irá auxiliar na conquista desses objetivos e dos demais que surgirão no decorrer do desenvolvimento do aluno”, explicou.