Usuários não se conformam em pagar taxa de iluminação em Volta Redonda

Os usuários que estão sendo obrigados a pagar a Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (Cosip), em Volta Redonda, não se conformam com os valores que acabaram aumentando as contas de energia. A taxa de iluminação começou a ser cobrada no final do ano passado e até o momento os usuários ainda não se acostumaram.

A maioria dos usuários continua se queixando e lembra que, com mais esse valor incluído nas contas, os gastos das famílias aumentaram consideravelmente. “Eu sempre achei que a minha conta de luz é alta para a quantidade de pessoas e materiais elétricos que tenho em casa, mas agora com essa miserável dessa taxa de iluminação piorou. Estou de saco cheio desses políticos dos infernos que só inventam gastos para nós e para eles nada. Somente o salário alto”, reclamou a autônoma Raquel Marques da Silveira. Ela contou que, sem a taxa a conta era de R$170, hoje paga quase R$190.

Na mesma situação está o pedreiro Luiz Henrique Fernandes. Disse que até novembro do ano passado pagava até R$R$ 160 e que agora a conta subiu para R$ 180. Lembrou que nunca imaginou que teria que pagar por algo que não é responsável. Disse que sabe que seu consumo de energia é alto, mas não aceita pagar essa taxa. Para ele, esse aumento é injusto. “Nós não podemos pagar mais sem ter de onde tirar. Ganhamos pouco e ainda por cima somos obrigados a pagar contas extras”, reclamou. Outras pessoas,  na mesma situação se queixam também.

O proprietário de um terreno vazio no bairro Voldac é outro reclamante. Declarou que, quando viu o valor da conta achou um absurdo. Disse que o pior ainda é que nem sabe como isso é calculado. Disse que é mais uma conta para o bolso dele. Reclamou que, pagar taxa de iluminação pública não deveria ser obrigação do usuário, já que a conta normal já é mais que alta.

É importante ressaltar que, o Projeto de Lei de criação da Cosip, enviado ao Legislativo pelo Poder Executivo, foi votado, dos 21 vereadores presentes na sessão do ano passado, 18 se declararam a favor da proposição. Carlinhos Santana (SD) e Fernando Martins (PMDB) foram os parlamentares que deram o voto contrário, enquanto Jarí se absteve.