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Defensores de unidade escolar de Volta Redonda iniciam nova luta

Por Tânia Cruz
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Moradores do Açude I, II, III e IV, e adjacência, juntamente com representantes da Associação de Moradores do bairro (Amaba), de igrejas e de entidades diversas nem bem saíram de uma luta e, já iniciaram outra. É que, depois de impedir, recentemente, o fechamento do Ciep 403 – Maria de Lourdes Giovanetti e que, os imóveis do local fossem levados por membros da Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), os defensores agora estão reivindicando a abertura das matrículas para o funcionamento da unidade escolar deste ano.
A diretoria da Associação de Moradores tomou a iniciativa para iniciar o período de pré-matrículas para este ano. Para isso, os líderes comunitários estão novamente convocando a população local e adjacência. O objetivo é agilizar o processo. “A nossa luta continua. Agora para abertura de matrículas e nós, da Associação de Moradores do bairro Açude, tomamos a iniciativa de inserir nessa movimentação que temos feito em defesa do nosso Ciep, fichas de pré-matrículas para 2019. Temos a certeza de que tudo dará certo”, declarou o presidente Alan Cunha que, desde o início apoia e participa do movimento pela manutenção do funcionamento da unidade escolar no bairro.
Alan Cunha lembrou que, a segunda batalha da comunidade foi vencida no dia 29 de dezembro do ano passado quando representante da Seeduc tentou, mais uma vez, retirar os móveis do Ciep. O presidente lembrou ainda que, na ocasião foi impetrado um mandado de segurança contra a retirada dos bens da escola. “E graças às articulações da Associação e da Comissão da OAB, sob a coordenação da advogada Cristina Sindra conseguimos vencer mais esta batalha. Foi na verdade o segundo round vencido em um pequeno espaço de tempo pela Amaba, moradores e por todos aqueles que estão nessa luta”, lembrou Cunha.
ENTENDA O CASO
Há anos, moradores do Açude I, II, III e IV e outros representantes lutam para manter a unidade do Ciep do bairro aberta. Várias ações foram realizadas depois que o Governo do Estado determinou o fechamento da escola. Determinação essa que foi assinada pelo então secretário de Estado de Educação, Wagner Granja Victer. E nos últimos dias, várias autoridades foram convocadas pelos moradores e estiveram presentes nas manifestações. A principal delas ocorreu no dia 26 do mês passado com o ato de resistência ao fechamento da unidade. Dezenas de moradores do bairro se reuniram com outros manifestantes e conseguiram reverter à situação.
Acompanham o processo desde o início, juntamente com a Amaba e os moradores, o Ministério Público (MP), a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, a Vara da Infância e Adolescência entre outras representatividades. Todos foram informados pela comunidade sobre a importância de manter a unidade em funcionamento.


 

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