Estado abrirá mais leitos de Covid no Hospital Regional por causa da variante Delta

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RIO

O aumento da demanda por internações, por causa da circulação da variante Delta do novo coronavírus, que é mais transmissível, levou o governo do estado do Rio de Janeiro a decidir pela abertura de mais leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19. Uma das unidades contempladas será o Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda. Além dele, tem também o Hospital Universitário Pedro Ernesto, na capital, e o Hospital Doutor Ricardo Cruz, em Nova Iguaçu. A informação foi passada pelo secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.

Nesta semana, a taxa de ocupação de leitos de UTI para a doença atingiu 70% no estado e 90% na capital, principalmente nas unidades hospitalares da região metropolitana e da Baixada Fluminense.  O A VOZ DA CIDADE questionou ontem, dia 18, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) sobre o número de internações por Covid no Hospital Regional, contudo não houve resposta.

De acordo com o secretário, a abertura de vagas nas unidades de saúde é a primeira etapa do plano de contingência do estado para o enfrentamento de uma possível nova onda da covid-19. “Já acionamos a primeira etapa do nosso plano de contingência, que prevê a abertura de alguns leitos ou a transformação de alguns leitos de não covid para covid, no Hospital Pedro Ernesto e no Hospital Regional Zilda Arns e a abertura de 20 novos leitos em Nova Iguaçu, no Hospital Ricardo Cruz”, ressaltou.

Nos hospitais privados no estado, na última semana, a ocupação de leitos para covid-19 era de 60%, mas na terça-feira, dia 17, subiu para 70%. A Associação de Hospitais Privados do Estado do Rio de Janeiro avalia a possibilidade de abertura de novos leitos, segundo o diretor da associação, Graccho Alvim.

Segundo Alvim, o maior percentual de internados é dos pacientes que, ou optaram por não tomar vacina, ou ainda não tiveram oportunidade, por causa da idade. Depois deles, vêm os pacientes que só receberam uma dose de vacina e, por último, os que já tomaram as duas dores, mas têm comorbidades, são idosos e já tem mais de seis meses de vacinados.

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