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Polícia cumpre mandados relacionados ao crime de Marielle Franco na região

Por Mônica Vieira
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ANGRA DOS REIS

Uma equipe da Divisão de Homicídios da Capital esteve ao longo do dia de hoje em Angra dos Reis cumprindo mandados de prisão contra pessoas relacionadas com os envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco, que foi assassinada junto com seu motorista (Anderson Gomes) no dia 14 de março deste ano, no bairro do Estácio, na região Central do Rio de Janeiro. Segundo informações, os envolvidos foram procurados em 15 endereços, que incluiu, além da Costa Verde, Minas Gerais, Nova Iguaçu e Petrópolis. Até o fechamento desta edição a equipe não havia atualizado o número de pessoas presas durante as diligências.

O delegado Giniton Lages, responsável pelas investigações, informou à Agência Brasil que a operação se estendeu em vários pontos diferentes só País e que a operação deriva de inquéritos policiais paralelos às investigações do caso Marielle e Anderson. O objetivo foi localizar a quadrilha especializada em veículos clonados, que teria sido responsável pela clonagem do veiculo Cobalt, utilizado pelos assassinos no dia do crime.

Ele contou ainda que desde que começaram as investigações, que apuram a autoria dos crimes, a Delegacia de Homicídios vem realizando várias operações policiais para a checagem de informações anônimas.

O delegado defendeu na ocasião “a manutenção do absoluto sigilo das apurações realizadas, sendo esta a maior garantia para o alcance dos autores e mandantes dos crimes investigados”.

MORTE


A vereadora Marielle Franco foi assassinada junto com o motorista Anderson Gomes, quando voltavam para casa, na Tijuca, após participar de evento na Casa das Pretas, na Lapa. A vereadora estava dentro de um carro acompanhada do motorista e de uma assessora. Os tiros foram disparados de outro veículo.

Eleita com 46,5 mil votos, a quinta maior votação para vereadora nas eleições de 2016, Marielle Franco estava no primeiro mandato como parlamentar. Oriunda da favela da Maré, zona norte do Rio, Marielle tinha 38 anos, era socióloga, com mestrado em Administração Pública e militava no tema de direitos humanos.

EQUIPE FICA ENCURRALADA EM ANGRA

Uma equipe da Divisão de Homicídios ao chegar na cidade, logo pela manhã, foi encurralada por criminosos, no Frade. Segundo relatos, houve intensa troca de tiros e um agente chegou a ficar ferido, levemente, com os estilhaços. A situação só foi controlada após reforço de agentes da Civil e Militar da Costa Verde.

O A VOZ DA CIDADE conversou com o delegado titular da 166ª Delegacia de Polícia (DP), Bruno Gilaberte, que explicou a situação.  “Quando soubemos, tanto a 166ª DP, quanto o comando do 33° Batalhão da Polícia Militar (BPM), mandamos nossas equipes para o bairro e controlamos a situação”, contou o delegado. “Depois, continuamos com nossas equipes pelo Frade apoiando o pessoal, que continuou em diligência, mas a situação se estendeu calma”, relatou  delegado, que, questionado, não confirmou se a mesma equipe fazia diligências relacionadas aos mandados de prisão contra os criminosos que assassinaram a vereadora Marielle Franco.

Durante a ação, dois veículos foram apreendidos e o ataque foi registrado na 166ª DP.

 

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