RIO
Em evento na Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (SEAERJ), nesta terça-feira, o candidato ao Governo do Estado, Pedro Fernandes, da coligação “Renovar para Mudar”, reafirmou o compromisso de retomar todas as obras paradas no Estado, especialmente as de infraestrutura e saneamento básico, com a parceria de Ciro Gomes, presidenciável pelo PDT. “Investir nessas duas áreas é gerar empregos e desenvolvimento econômico, além de atrair as empresas novamente para o Rio”, afirmou. Pedro Fernandes declarou que não vai privatizar a Cedae e falou dos mecanismos de combate à corrupção.
“A projeção é que a Cedae gere, no ano de 2019, mais de R$ 800 milhões de lucro, que serão revestidos em obras de melhoria do abastecimento de água e em tratamento de esgoto, criando mais de oito mil empregos em nosso Estado”, explicou Pedro. Para ele, o maior desafio é mostrar que o problema do Rio de Janeiro não é só falta de dinheiro, mas, falta de gestão, de especificar as prioridades e do combate à corrupção. “Segundo as delações, as obras públicas são um antro de corrupção e extorsão. E a melhor forma de acabar de vez com a corrupção, além de mudar a legislação, para que seja mais clara, é dar mais transparência ao processo e, nesse sentido, a sociedade civil pode nos ajudar, fiscalizando. Com essas medidas será possível retomar as obras e avançar em Saúde, Educação, na geração de emprego e tudo o mais que for essencial para a população”, disse Pedro Fernandes.
Haroldo Mattos de Lemos, presidente da Sociedade, fundada na década de 30 para reunir engenheiros, arquitetos, geógrafos e profissões afins, recebeu o candidato e disse que ficou satisfeito com as propostas apresentadas: “A proposta de acabar com a vistoria do Detran me agrada bastante. Quem já não sofreu tentando marcar uma data? Tem também nosso total apoio em relação à Educação, que é o principal ponto para um país se desenvolver. Precisamos de gente jovem, bem formada e com coragem para poder enfrentar essas questões e o nosso desejo é que o Estado do Rio saia dessa crise”, disse Mattos.
HOSTELS
Já na noite de segunda-feira (10), o candidato se reuniu com representantes do Rio Host, associação formada por um grupo de empresários do Rio de Janeiro, com o objetivo de consolidar e promover os hostels de hospedagem.
Guilherme Carames, que largou o funcionalismo público e há cinco anos foi atrás do sonho de ter um hostel, afirmou que o encontro foi importante, para levar ao candidato as principais demandas do setor e trocarem ideias. “Hoje, como representante de uma associação de hostels, fiquei contente com o convite de, sendo eleito, ajudarmos na transição e construir juntos um Estado melhor”, disse.
Pedro Fernandes vota pela prorrogação das cotas
Pioneira no país, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro vai ter, por mais dez anos, a vigência das cotas. O deputado Pedro Fernandes (PDT) votou ontem, no plenário da ALERJ, pela prorrogação do programa de ação afirmativa previsto na Lei 5.346, de 11 de dezembro de 2008. O programa de cotas se aplica ao ingresso de estudantes negros, indígenas, alunos oriundos da rede pública de ensino, portadores de deficiência e filhos de policiais civis e militares, bombeiros militares e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço, nos cursos de graduação e pós-graduação.
Além da UERJ, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e a Fundação Centro Universitários Estadual da Zona Oeste (Uezo) também aplicam as cotas.
1 Comentário
O setor de hostels precisa mesmo de uma regularização o mais rápido possível. Hostels hoje são um negócio comprovadamente viável, que vem atendendo um mercado crescente. Tomara que haja mesmo vontade política para isso e que quaisquer que sejam as medidas tomadas, que elas visem melhorar o business e não travar o crescimento dele.