RIO
A quinta-feira foi de agenda extensa para o candidato do Partido Novo ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Trindade. Pela manhã, ele participou de conversa sobre política urbana com representantes do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RJ) e da Casa Fluminense, apresentando suas propostas nas áreas de saneamento, habitação e mobilidade. Na sequência, fez corpo a corpo pelas ruas do Centro e almoçou com integrantes da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra. À tarde, Trindade se reuniu com trabalhadores da indústria têxtil na Praça da Bandeira.
Durante o encontro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Trindade explicou que vai fazer um grande plano de concessões de rodovias e privatizar tudo que puder privatizar, para a economia do estado crescer e gerar mais emprego. Segundo o candidato, a taxa de desemprego no Rio é um absurdo, porque o estado tem o segundo maior PIB do país. “É preciso atrair investimento privado para desenvolver o nosso estado. Para isso acontecer, precisamos dar segurança ao investidor. Segurança significa ética, significa não ter corrupção, significa eficiência”, disse o candidato.
Integração dos modais de transporte e Segurança Pública
O candidato do Novo disse que vai reformular o modelo do sistema de transportes, reforçando a governança das agências reguladoras. Outra medida será a extinção do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro), passando suas atribuições à Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp).
Para Trindade, é preciso aumentar a integração dos sistemas de transporte sobre trilhos (metrô e trens) com linhas de ônibus. O estado tem que atuar nessa integração, afirmou ele, para equilibrar a sobreposição de linhas e os vazios de transporte. Ele também defendeu a expansão de sistemas de transporte alternativos, para o atendimento de quase um milhão de pessoas que se movimentam diariamente da Baixada Fluminense para a capital.
No corpo a corpo no Centro da cidade, Trindade disse que o que mais ouve da população é a preocupação com a segurança. Ele reforçou que pretende estabilizar os comandos das polícias, além de focar na cobrança de metas. “Esse sistema vai permitir que o desenvolvimento volte ao Rio, que o turismo cresça, o estado se desenvolva em toda a sua extensão, não apenas na capital”, defendeu.