População de Rio Claro cobra providências de autoridades para melhorias no transporte público

Por Carol Macedo

RIO CLARO

Em audiência pública realizada na noite de terça-feira, 24, no plenário da Câmara de Vereadores, os moradores de Rio Claro, principalmente das localidades de Passa Três, Fazenda da Grama, Pouso Seco, Getulândia e Lídice demonstraram descontentamento com o transporte público que serve o município.

A audiência, organizada pela Câmara Municipal, contou com a presença de membros das associações de moradores, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da prefeitura, diretores da empresa Colitur e do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro).

Ao abrir os trabalhos, o vereador José Alexandre de Almeida Cunha (Solidariedade), presidente da Casa, fez um relato das providências tomadas pelo Legislativo, enviando ofícios e correspondências para o Núcleo Regional de Tutela Coletiva da Defensoria Pública do Estado, para o secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, Washington Reis, solicitando agenda para uma reunião, na Secretaria do Estado, para a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa (Alerj) que respondeu através de seu presidente Dionisio Lins, que enviou ofício ao Diretor Técnico do Detro, José Roberto Gonçalves pedindo explicações sobre o ocorrido.

Representantes das entidades e moradores presentes discursaram sobre as ações tomadas pela empresa Colitur, reduzindo horários e cancelando de linhas e sobre a inércia do Poder Executivo que tem ciência do ocorrido, mas não se movimenta em benefício da população.

Em nome do Detro, o assessor especial da presidência do órgão, Herval Barros enfatizou que todas as concessões existentes nos municípios do Estado do Rio estão sob judice desde 2012 e que somente a partir deste ano, várias ações estão sendo tomadas procurando solucionar os problemas existentes. Ainda segundo ele, as soluções devem ocorrer em médio prazo e ressaltou que sem a interferência do governador e dos prefeitos é impossível chegar a um denominador comum.

Ao final, ficou decidido que uma Ata da Audiência Pública será confeccionada e enviada à Defensoria Pública e ao Ministério Público para os devidos trâmites.

 

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