BARRA MANSA
Com objetivo de ser instrumento de comercialização de áreas, e a desburocratização de processos e tendo como principal missão fazer a gestão do Condomínio Industrial (localizado na antiga área da Edimetal), foi criada recentemente no município a Companhia de Desenvolvimento de Barra Mansa. A presidência é de Bruno Paciello, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação.
A Companhia é uma empresa de capital misto que tem o município como sócio majoritário e, como minoritário, a Associação Comercial, Industrial, Agropastoril e Prestadora de Serviços (Aciap).
Paciello destaca que a criação do local só foi possível graças a entrada do município na Lei 6.970, a Lei Rosinha, que reduz o ICMS de 18% para 3% para empresas do setor metalmecânico que se instalarem na cidade. “O Condomínio vai oferecer facilidade para os empresários, com a melhor logística do Brasil. O diferencial do projeto é o modal ferroviário passando por dentro dele. O empresário, por exemplo, vai poder comprar o aço da CSN, transformá-lo dentro do Condomínio e escoado ou por trem, ou pela rodovia. Estamos na esquina de Rio e São Paulo, o que também é um grande chamativo para o Condomínio”, avalia.
Em uma área total de aproximadamente 700 mil metros quadrados, 400 estão destinados para a construção do Condomínio. “Temos 35 empresas já interessadas, que enviaram suas cartas de intenção. Não vamos separar o Condomínio em formatos engessados: vamos customizar a área diante do cenário da empresa, o que ela vai gerar de tributo para a cidade, quantos funcionários isso vai demandar a área de construção da empresa e em janeiro a obra está prevista para ter início”, explica Bruno, informando que a grande maioria será de empresas do metalmecânico, mas também já há a procura de indústrias de fraldas.
Bruno destaca que toda a gestão do Condomínio Industrial será da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, que está recebendo as cartas de intenção, repassando as informações e também já está formando o banco de currículos.
O prefeito Rodrigo Drable ressalta a importância do local. “Barra Mansa estava excluída da lei de incentivo, não adianta estar bem localizada, se todas as potencialidades não se materializam, tínhamos um bom espaço e, depois de diversas tratativas, começamos a colocar o Condomínio Industrial em prática e já temos 22 empresas com suas cartas de intenção aceitas. O local vai gerar uma receita tributária de R$ 50 milhões para o município em um ano, serão cerca de 4,5 mil empregos diretos. Somos o primeiro do Estado a ter um terminal ferroviário projetado como este”, conclui.