RIO/SUL FLUMINENSE
Oitocentos e sete mil presos. Esse é o número da população carcerária no Brasil, que ocupa a terceira posição com maior número de pessoas no mundo atrás das grades. No Rio de Janeiro o número chega a 62 mil. O deputado federal Antonio Furtado (PSL) procurou o secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, Fernando Veloso, e conversou sobre ressocialização.
Furtado, que foi delegado da Polícia Civil, destacou que embora presos e pagamento pelo mal que fizeram a sociedade, eles precisam receber um trabalho de ressocialização na pena, onde devem ser cuidados pelo Estado. “Assim, para que ao serem postos em liberdade não voltem a praticar crimes. Tenho essa preocupação também. Dar possibilidade os presos, ao saírem da prisão, de retomarem suas vidas de forma honesta”, explicou o parlamentar, citando ainda alguns trabalhos adotados na Cadeia Pública Franz de Castro, a Casa de Custódia, em Volta Redonda.
O local é dirigido por Oswaldo Fernandes de Oliveira e o deputado apresentou ao secretário alguns exemplos do que acontece lá como forma de contribuir para dar condições aos detentos de retornarem a vida fora dos presídios e fora da criminalidade. Entre esses projetos se destacam a Sala do Advogado, o oferecimento de cursos profissionalizantes de pintura, elétrica, panificação e informática.
“Oferecer um espaço preparado e digno para que os advogados possam conversar com os presos e seus familiares é garantir mais celeridade aos processos, e o cumprimento correto da pena. Além do apoio jurídico, proporcionar capacitação e formação é essencial para que essa pessoa seja recolocada no mercado de trabalho e saia do presídio com uma profissão”, disse o deputado federal.