NOVA IORQUE/HAITI
As Nações Unidas estão apoiando os trabalhos de resgate e de ajuda no Haiti, após um forte terremoto que deixou pelo menos 300 mortos e causou danos enormes à infraestrutura de várias cidades no sudoeste do país no sábado. Não se sabe ainda quantas pessoas continuam desaparecidas.
O secretário-geral da entidade está acompanhando tudo sobre a tragédia. Via Twitter, António Guterres afirmou que seu coração está com as famílias afetadas e enviou pêsames a todos que perderam familiares e amigos.
Levantamento das necessidades urgentes
As equipes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), já estão no terreno fazendo um levantamento do que é preciso com mais urgência e trabalhando para fornecer assistência aos afetados.
O terremoto de 7.2 graus de magnitude foi sentido na Capital Porto Príncipe, mas segundo o Unicef, o epicentro foi detectado em áreas no sudoeste do país. A agência explica que destruição severa, mortos e feridos foram confirmados nos departamentos de Grand Anse, Sul e Sud Est.
De acordo com agências de notícias, o terremoto teve magnitude similar ao terremoto de 2010, que arrasou o Haiti e deixou centenas de milhares de mortos e de deslocados.
Ajuda aos desalojados
O representante do Unicef no país, Bruno Maes, lamentou o desastre natural e disse que a agência continua solidária às famílias e crianças afetadas. O Unicef está trabalhando com o governo e parceiros não-governamentais para fornecer apoio às comunidades.
Maes lembra que menores de idade e suas famílias estão desalojados após a destruição causada pelo terremoto e precisam de abrigo, água potável, medicamentos e proteção.
Solidariedade
A chefe do Unicef, Henrietta Fore, afirmou via Twitter que a agência continuará trabalhando nos próximos dias para ajudar as crianças haitianas e suas famílias.
O terremoto aconteceu num momento em que o Haiti enfrenta um novo pico de Covid-19 e uma situação política delicada, após o assassinato do presidente Jovenel Moise, que aconteceu no mês passado.
A vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, destacou que a organização está comprometida e solidária com o povo haitiano.
Já o presidente do Conselho Econômico e Social da ONU, Collen Vixen Kelapile, destacou que o grupo de conselheiros do Ecosoc para o Haiti continuará trabalhando pela recuperação e pelo desenvolvimento a longo prazo do país.
* Luciano R. Pançardes – Editor Chefe