BARRA MANSA
No próximo sábado 29, acontecerá o Fórum Municipal de Cultura de Barra Mansa com o objetivo de eleger os novos conselheiros de cultura para o biênio 2020-2022. O evento será totalmente virtual por causa da pandemia do novo Coronavírus. O Conselho é a principal ferramenta de participação popular nas políticas públicas de cultura da cidade. O acesso à sala virtual só será liberado meia hora antes do horário previsto, que será de 8 às 12 horas.
Só poderão participar agentes culturais credenciados no formulário disponível na página do Conselho Municipal de Cultura de Barra Mansa no Facebook. Todos os atos oficiais relacionados a essa edição do Fórum foram publicados no Notícia Oficial, 1175, do dia 7 de junho de 2020. Pela lei, o Fórum tem que acontecer todo ano para analisar a implementação das políticas para a cultura, atualizar o Calendário Cultural, mas também para eleger os membros da Sociedade Civil para o Conselho Municipal de Cultura.
A nomeação da Comissão Organizadora está na portaria N°029/2020 | Fundação de Cultura (FCBM), composta pelos representantes da FCBM, Marcelo Bravo e Cris Ribeiro e representantes da Sociedade Civil, indicados pelo Conselho de Cultura, Francis Marques e Albino Grecco.
Serão eleitos onze novos representantes titulares e suplentes, de cada um dos seguintes setores culturais: Arte Educador, Agente e Produtor Cultural; Artes Visuais; Artesanato; Audiovisual; Capoeira e Cultura Popular; Cultura Afro; Dança; Hip Hop; Literatura; Música; Patrimônio Histórico; Teatro.
De acordo com o presidente da Fundação Cultura, Marcelo Bravo, a participação dos agentes culturais no conselho é fundamental para garantir que as políticas culturais sejam implementadas de forma adequada. “É importante que o candidato ao conselho tenha disponibilidade para reuniões mensais, mas principalmente o interesse em participar. É importante saber que esse não é um lugar de política partidária, a cultura não pode ser lugar de conflito, e sim de harmonia, diálogo e liberdade de expressão”, destacou.
O atual vice-presidente do conselho, pela sociedade civil, Augusto Hernandes Magalhães Júnior, explicou faz parte da equipe desde 2018 e que aprendeu muito. “Foi uma experiência muito construtiva. Ser conselheiro é ser interlocutor entre os setores e as políticas culturais”, destacou, completando que a função demanda mais que apenas interesse. “Demanda disposição para o diálogo e para as atividades inerentes a função que é desempenhada de maneira voluntária. O cargo de conselheiro municipal trás consigo a grande responsabilidade de representar toda uma categoria e torna cada vez mais estreita a relação entre sociedade civil e sociedade política”, finalizou.