VOLTA REDONDA
Em uma live na noite desta segunda-feira de forma bem didática, o prefeito Samuca Silva usou uma tela de televisão para exemplificar como os casos suspeitos, confirmados e óbitos estão subindo na cidade. Através de gráficos, ele deu exemplo da situação de 45 dias atrás, em 5 de junho. Eram 40 óbitos, hoje são 108. Os casos confirmados estavam abaixo de mil, nesta segunda-feira eram 2.803. Sem contar os notificados, que ultrapassaram a casa dos dez mil, são 10.476. “É uma live de alerta porque o que vimos nesse final de semana foi muito ruim na cidade. As pessoas parecem que estão enxergando tudo normal. É a maior pandemia do século e as pessoas acham que não está mais em Volta Redonda. O que vimos em campos de futebol com campeonatos acontecendo, bares e praças lotados, aulas de capoeira, pessoas caminhando sem uso de máscara. Vamos ter que conviver com esse vírus até a vacina e a previsão é isso acontecer em janeiro de 2021”, lembrou o prefeito.
A nova morte anunciada foi de um homem de 87 anos. O prefeito fez questão de lembrar que todos os óbitos na cidade são do grupo de risco e que Volta Redonda lançou um protocolo de atendimento próprio, que é o estudo da UFRJ para uso de medicamento em casos iniciais de coronavírus. Ele chama atenção para que quem estiver infectado que possa procurar esse tratamento. “É uma tentativa para salvar vidas. Um medicamento para reduzir a potência do vírus no corpo humano”, afirmou Samuca.
Com relação aos percentuais acordados na Justiça para manter a flexibilização, a cidade continua abaixo dos limites. São 0,04% casos suspeitos de domingo para segunda (limite é 5%), 11% de ocupação de leitos de UTIs (máximo é 50%) e 33% de enfermaria (máximo de 60%). Volta Redonda tem 1.940 pessoas curadas.
Ao contrário do que foi anunciado na cidade do Rio de Janeiro, sobre um protocolo para volta das aulas, em Volta Redonda o prefeito já descartou. “Não clima, nem condições técnicas para abrir escolas na cidade e nem para debater isso ainda. São 39 mil alunos da rede pública, oito mil da particular, sem contar universitários. A rede não suportaria tanta movimentação”, afirmou.