VOLTA REDONDA
A direção do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Volta Redonda e região está comemorando mais uma conquista para a categoria. É que a entidade sindical solicitou ao Ministério da Economia e a Secretaria Especial do Trabalho, uma mesa redonda em caráter de urgência com a presença de representantes da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). O objetivo foi discutir sobre o pagamento das verbas rescisórias em atraso de 29 trabalhadores da Conenge Manutenção e Montagem Industrial.
Segundo informou o presidente do sindicato, Sebastião Paulo, os recursos para pagamento das rescisões, cerca de R$ 400 mil, foram bloqueados de faturas da Conenge junto à CSN, a contratante da empresa. “É mais uma vitória que demonstra o comprometimento do sindicato com os direitos dos trabalhadores e com a luta para enfrentar as perdas e os retrocessos”, declarou o presidente, ressaltando que esse resultado reforça também o quanto é importante o trabalhador manter-se sindicalizado, para fortalecer as ações de fiscalizações, as mesas redondas, as negociações das convenções e dos acordos coletivos, ou seja, toda a atuação em favor da categoria.
Ainda de acordo com o presidente, a previsão é que, em um curto espaço de tempo, outros trabalhadores enfrentarão a mesma situação de atrasos de pagamentos de verbas rescisórias. “Mas o sindicato está sempre atento, para que os trabalhadores não tomem prejuízos”, disse o presidente. Disse ainda que não é a primeira vez que o sindicato solicita uma mesa redonda para solucionar impasses com a Conenge. “Em junho deste ano, após mediação o sindicato garantiu que 160 trabalhadores recebessem verbas rescisórias, recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) tudo em atraso, entre outros direitos garantidos”, concluiu Sebastião Paulo.