Volta Redonda poderá ter sessões de cinema adaptadas para pessoas com TEA

Por Carol Macedo
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VOLTA REDONDA

A Câmara de Vereadores está analisando um projeto de lei de autoria da vereadora Carla Duarte, que propõe a realização de sessões de cinema acessíveis para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

De acordo com a proposta, os cinemas da cidade deverão oferecer, ao menos uma vez por mês, sessões adaptadas exclusivamente para o público autista e seus acompanhantes. Essas sessões deverão ser gratuitas para as pessoas com TEA e até dois acompanhantes, e contarão com ambiente adequado: luzes levemente acesas, volume reduzido e ausência de publicidade comercial.

Além disso, as sessões deverão ser identificadas com o símbolo mundial do autismo, que deverá ser afixado na entrada da sala onde ocorrerão as exibições.

Na justificativa do projeto, a vereadora destaca a importância de se adaptar os espaços culturais às necessidades específicas do público autista: “Justifica-se pela especificidade das características das pessoas com síndrome neurológica, classificada pelo Manual de Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais (DSMU) como Transtorno do Espectro Autista (TEA). O TEA é uma síndrome que compromete aspectos importantes da comunicação e modifica também o comportamento e a maneira pela qual o indivíduo se relaciona com o ambiente e as demais pessoas. Neste sentido, participar de uma sessão de cinema regular é quase impossível”, disse.

Ela também ressalta o papel do Poder Público na promoção da inclusão. “O acesso à cultura é dever do Estado, previsto na sua Constituição Federal, art. 215, e garante o acesso às fontes de cultura nacional, apoiando e incentivando a valorização e a difusão das manifestações culturais, ratificado pela Lei Brasileira de Inclusão – Lei nº 13.146/15, art. 42, inciso II”, apontou.

A proposta busca tornar o cinema um ambiente mais acolhedor e inclusivo para as famílias atípicas. “É uma iniciativa para reforçar o compromisso da nossa cidade com a inclusão e a acessibilidade. Todos têm o direito de vivenciar a cultura e o lazer com respeito às suas necessidades. Foi uma ideia que nasceu da escuta ativa com a população”, citou Carla, completando que o projeto entrará em breve para primeira votação.

 

 

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