BARRA DO PIRAÍ
Uma pessoa, que preferiu não se identificar, procurou o A VOZ DA CIDADE hoje para alertar sobre um golpe sofrido na internet. Ela, que mora em Barra do Piraí, pagou por uma motocicleta, que seria de Volta Redonda, porém, não obteve o veículo. Nossa equipe conversou com a Polícia Civil, que confirmou o fato, alertando sobre os perigos da internet e lembrando que os estelionatários se aproveitam da vulnerabilidade dos compradores.
Segundo a vítima, ela encontrou uma motocicleta Honda vermelha a venda em um grupo e fez contato, no dia 14 deste mês, com o suposto vendedor e começou a negociar o produto pelo WhatsApp. O comprador mora no bairro Coimbra, em Barra do Piraí, e a moto estava sendo vendida, conforme publicação divulgada pelo estelionatário, por R$ 7,9 mil, em uma loja na Avenida Sete de Setembro, no bairro Aterrado, em Volta Redonda. No acordo, ficou combinado uma entrada de R$ 2,5 mil para garantir o ‘negócio’ e o restante seria pago quando a moto fosse retirada no estabelecimento. Interessado, o homem fez uma pesquisa e verificou que a loja existia, depositando o valor pedido. Na terça-feira, dia 16, ele foi até Volta Redonda buscar a moto, porém, descobriu que havia sido vítima de um golpe. Na loja, ele ainda foi informado que não foi a primeira vez que o golpista teria se aproveitado do nome do local para tirar vantagem, porém, eles desconhecem de quem se trata.
No mesmo dia, ele esteve na 88ª Delegacia de Polícia (DP) de Barra do Piraí para informar o crime, que segue em investigação por parte da Polícia Civil. No depósito feito pela vítima na Caixa Econômica Federal, foi constatado pela equipe que a agência do número passado pelo estelionatário, fica no Ceará.
Existem outros dois registros de estelionatos com as mesmas características, em depósitos feitos em nome de um homem identificado apenas como ‘Gutenberg’.
CUIDADO
Hoje, nossa equipe conversou com o delegado titular da 88ª Delegacia de Polícia (DP) de Barra do Piraí, Wellington Vieira, que confirmou o fato e disse que o caso é muito comum.
“Estamos no início desta investigação, que foi registrada no começo desta semana. Não falta maldade por parte de quem quer comprar, é que, em alguns casos, tem muita ganância da própria vítima em sempre quer ‘se dar bem’, e ela fica vulnerável, porque não percebe que as facilidades são na verdade uma armadilha do estelionatário”, comentou a autoridade, completando que onde existe muita vantagem, a maioria das vezes é golpe cm certeza.
Questionado se as vítimas desses casos conseguem em algum momento reaver o dinheiro que perderam, o delegado conta que em 99% dos casos, não. “Mas a Polícia Civil pode ajudar. Principalmente antes de fazer o negócio. Se desconfiar do que é oferecido, pode procurar a delegacia que fazemos uma checagem antes, mas estamos a procura dos golpistas”, comunicou o delegado Wellington Pires.