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Transição de governo em Volta Redonda preocupa o MEP  

Por Tânia Cruz
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VOLTA REDONDA

É sabido que tão logo encerre qualquer processo eleitoral, declarado os eleitos, ainda que não tenham sido diplomados, iniciem-se as conversações na linha do ‘ethos republicano’ para o processo de transição de governo. Por meio de uma carta aberta, o Movimento Pela Ética na Política (MEP) faz uma colocação do que está acontecendo politicamente em Volta Redonda e faz um apelo.

Em Volta Redonda, de acordo com os conselheiros do MEP, sem entrar no mérito que envolve a questão relativa ao prefeito eleito ‘sub judice’, Antônio Francisco Neto, é preocupante a notícia do Decreto nº 16.393/2020, publicado recentemente pelo Executivo Municipal, que estabelece ‘recesso dos servidores públicos entre 16 a 31 de dezembro’.

Ainda segundo os conselheiros, pelo fato da pandemia e avanço do novo coronavírus (Covid-19), entendem também ser um fator importante a considerar diante da medida, porém questões no tocante à continuidade ‘político-administrativa’da cidade, preocupa. “O rompimento do formato das atividades durante 15 dias, às vésperas das posses dos novos eleitos, ainda que exista um processo nos tribunais e também a crise financeira, exigem alerta e atenção”, destacou o coordenador do MEP, José Maria da Silva, o Zezinho, ressaltando que o novo ocupante do Palácio 17 de Julho terá um ano de muito trabalho.


CAMINHOS QUE EVITEM MAIS ANGÚSTIAS E INCERTEZAS

Zezinho ressaltou que há necessidade de se buscarem caminhos para que evitem mais angústias e incertezas. “Temos claro que a população e servidores públicos vivem expectativas e carregam ansiedades que devem ser levadas em conta no processo de transição. Nós, como Movimento, publicamente, expomos nossas preocupações e apelamos para o bom senso dos entes públicos para criem situações de segurança, tranquilidade e esperança para todos, mesmo perante a crise instalada. Solicitamos que se atentem aos princípios presentes no art. 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB/88): “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”, destacou José Maria da Silva.

Por fim, ainda segundo o coordenador, o MEP, na linha do Espírito Natalino, apela aos administradores do sistema político-administrativo municipal, Ministério Público (MP), Poder Judiciário, Executivo e Legislativo, se possível de forma conjunta, garantam, mesmo perante a crise, o essencial para que se evitem mais transtornos à população diante da já transição administrativa. Assinam a carta aberta do MEP, além de Zezinho, os conselheiros Abigail Ribeiro, Amanda Mattos, Breno Lopes, Davi Souza, Deylor Oliveira, Érique Barcellos, Nerina Azevedo, Nicholas Coutinho, Nirnele Pirassol, Pedro Paulo, Silvia Real e Vitória Fortini.

 

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