Trabalhadores da Eletronuclear entram em greve nesta quinta-feira, dia 1

Por Franciele Aleixo

ANGRA DOS REIS

Com a falta de consenso entre os sindicatos representantes dos empregados e a Eletronuclear estão programados movimentos grevistas, por tempo indeterminado, entre os empregados de Angra dos Reis a partir desta quinta-feira, dia 1 e da sede da empresa, no Rio de Janeiro, a partir da próxima segunda-feira, dia 5.

A paralisação não afeta a operação nem a segurança das usinas da central nuclear de Angra, visto que as atividades essenciais estão mantidas. A Eletronuclear reitera que respeita o direito de greve dos profissionais, mas garante o acesso a todos que quiserem trabalhar no período, assim como o  direito de ir e vir de todos os funcionários.

A falta de consenso é em relação ao fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2024-2026), e agora são aplicadas as normas da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), enquanto o Tribunal Regional do Trabalho analisa a questão.

propostas do novo ACT

A empresa manteve, durante todas as rodadas de negociações, o diálogo aberto para alcançar o fechamento do próximo ACT.  A Eletronuclear cumpre ainda rigorosamente a legislação trabalhista e todos os acordos coletivos vigentes, fornecendo a todos os seus empregados, dentre outros, os seguintes benefícios: Plano de saúde; Plano odontológico; Reembolso de consultas médicas; Auxílio creche de mais de R$1.000,00/mês; Auxílio babá de mais de R$1.000,00/mês; Auxílio escola/educação de mais de R$700,00/mês; Auxílio alimentação de mais de R$1.400,00/mês; Auxílio alimentação extra (natal) de mais de R$1.400,00 (dezembro); Plano de previdência privada; Auxílio óculos de R$ 719,18; Auxílio PCD e Autista de até R$7.998,00; Auxílio Funeral de R$6.451,78 e em caso de Acidente de Trabalho R$ 12.903,56; Plano de Saúde Coparticipação de apenas 10% pelo empregado;

80% de reembolso de medicamento de uso contínuo; Auxílio escola técnica de 436,05; Dentre outros benefícios.

Nenhum destes benefícios estava sendo revisitado ou retirado na proposta de acordo coletivo que foi rejeitada pelos sindicatos. A proposta de acordo coletivo deste ano, inclusive, previa a reposição integral da inflação nos salários pelo IPCA durante os próximos dois anos (2024-2026), mantendo-se este mesmo índice para todos os demais benefícios.

Agora, com o término do prazo do acordo coletivo anterior (31/07/2024) e sem a garantia da data-base, aplica-se, a partir de hoje, as regras da CLT enquanto os próximos passos são decididos, inclusive pelo Poder Judiciário.

 

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