VOLTA REDONDA
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Volta Redonda e região fechou a Convenção Coletiva 2021/2022 do setor de montagem de industrial. A conquista foi reajuste de 5,53% em todos os pisos da tabela salarial, com reposição da inflação acumulada em 12 meses e retroativo a 1º de fevereiro, data-base da categoria. O mesmo percentual de aumento foi aplicado na cesta básica, que ficou no valor de R$ 352,22 ao mês.
Na Convenção foram garantidos também outros direitos para os trabalhadores da área, como hora extra, vale-transporte, vale-alimentação, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), entre outros, que merecem destaques comparados à realidade difícil que muitas categorias estão enfrentando no Brasil.
O presidente do sindicato, Sebastião Paulo de Assis, destacou que mais uma Convenção Coletiva foi fechada com a reposição da inflação, o que, de acordo com ele, é reflexo do trabalho da entidade para alcançar as conquistas nas campanhas salariais. Disse ainda que, mesmo com o atual cenário, de crises política e econômica e de pandemia no país, o sindicato comemora mais uma conquista para a categoria. “Temos criado novos meios para mobilizar o trabalhador e sempre priorizando alcançar os reajustes e manter direitos”, concluiu o sindicalista.
VOLTA REDONDA
O ex-ministro José Dirceu estará, hoje, em Volta Redonda fazendo o lançamento de seu livro “Zé Dirceu – Memórias…”, Volume I. O lançamento com autógrafo acontece na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, às 19 horas, na Avenida Nossa Senhora da Conceição, 310, no bairro Conforto. O ex-ministro irá debater também com os participantes sobre a democracia.
Nome importante e figura fundamental na fundação e consolidação do Partido dos Trabalhadores (PT), o ex-ministro José Dirceu se reunirá em Volta Redonda para o lançamento de sua obra com a presidente da Executiva Municipal do PT, Cida Diogo, autoridades regionais, além de dirigentes de partidos de esquerda e outras representações.
BASTIDORES DE SUA MILITÂNCIA
A obra do ex-ministro conta os bastidores inéditos de sua militância estudantil durante a ditadura militar, seu exílio e o treinamento para ser guerrilheiro em Cuba, além da cirurgia plástica que mudou seu rosto, a vida clandestina no Brasil nos anos 1970, a volta à legalidade com a anistia, em 1979, e sua ascensão no PT, onde se tornou presidente e maior responsável pela eleição de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, à Presidência da República, que representam a chegada do maior partido de esquerda do Brasil ao poder central.
A obra Zé Dirceu – Memórias… foi escrita durante o período em que o ex-ministro esteve preso. O livro traz segredos da política interna do Partido dos Trabalhadores e dos governos Lula e Dilma Rousseff e também de sua passagem pela Casa Civil do primeiro Governo Lula. O autor aborda ainda a luta contra a ditadura militar, a redemocratização, a queda de Fernando Collor, como a oposição ao Governo FHC. Outro tema abordado no livro é o julgamento do “Mensalão”.
ZÉDIRCEU SAIU DA PRISÃO NO DIA 8 DE NOVEMBRO DE 2019
Vale lembrar que José Dirceu saiu da prisão no dia 8 de novembro de 2019, horas depois da soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva. Vale lembrar que os dois foram beneficiados pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que extinguiu a prisão após condenação em segunda instância. Condenado a 30 anos, nove meses e dez dias de prisão na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-ministro foi preso em maio de 2019 após ser condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) em processo que envolve o recebimento de R$ 7 milhões em propinas por contratos superfaturados da Petrobras com a empresa Apolo Tubulares.
Importante ressaltar que foi a terceira passagem do ex-ministro pela prisão por corrupção desde o escândalo do mensalão. Em 1968, ele havia sido preso pela ditadura militar, durante o congresso da União Nacional dos Estudantes em Ibiúna. Nas palestras que vem ministrando durante o lançamento de seu livro, José Dirceu faz previsões menos otimistas do cenário político depois da eleição de Bolsonaro. Em suas declarações, ele diz acreditar que o domínio da direita vai se estender por muitos anos.
José Dirceu nasceu na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais, e se formou em Direito pela PUC de São Paulo.
BARRA MANSA
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Montagem e Construção Pesada de Volta Redonda e Região apura a denúncia de atraso de salários através de denúncia de um grupo de funcionários de uma construtora com imóveis consolidados no bairro Goiabal, em Barra Mansa. Segundo o sindicato, os funcionários de uma incorporadora não recebem o salário há 90 dias.
De acordo com José Aparecido de Castro, diretor do Departamento Jurídico do Sindicato da Construção Civil, os trabalhadores relatam dificuldades financeiras com a falta de pagamento e exigem um posicionamento oficial da empresa. “Recebemos a queixa de um grupo de trabalhadores de um condomínio, em Barra Mansa. Decidimos procurar a direção da incorporadora para esclarecimentos. A empresa alega que não recebeu o repasse de recursos da Caixa Econômica Federal, por isso, existe o atraso. Porém, não nos concedeu um prazo para solução”, explica Aparecido, reiterando que diante da situação, o sindicato poderá encaminhar ofício ao Ministério do Trabalho para investigar a empresa. “Não existe uma previsão de acerto, portanto, poderemos entrar em contato com a CEF pedindo informação a respeito e também fazer o pedido de fiscalização para o Ministério do Trabalho”, comenta o diretor sindical.
A reportagem do A VOZ DA CIDADE recebeu queixa de funcionários com salário em atraso. Identificado com o nome fictício de ‘João’, um trabalhador critica o silêncio da empresa e alega problemas financeiros. “Tem três meses que estamos sem salário e estamos longe da obra por isso, nossa atividade é tanto para obras de construção quanto para reparos dos imóveis já construídos. A empresa tem atividade em Volta Redonda também, mas alega não ter recursos para nos pagar. Recorremos ao sindicato, pois são 12 funcionários nesta situação e todos estão desesperados. Fazemos bicos para tentar amenizar o drama. Estamos desesperados”, conta um pedreiro, que calcula prejuízo de R$ 5 mil com o salário em atraso.
A reportagem tentou contato com a direção da empresa, mas não obteve êxito. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Montagem e Construção Pesada de Volta Redonda e Região reiterou que aguarda uma solução eficaz para garantir o pagamento dos trabalhadores. “Vamos seguir acompanhando a situação para defender os direitos dos trabalhadores”, finaliza o diretor José Aparecido.
VOLTA REDONDA
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Volta Redonda e região participa nesta quarta-feira, dia 1º de maio, de uma panfletagem a partir das 6 horas, na Passagem Superior da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda. A atividade faz parte da programação do Dia Trabalhador, que será realizada em parceria com a Frente de Resistência Democrática, movimento que defende a importância da união de forças em torno da democracia, dos direitos sociais e trabalhistas.
Na ocasião, serão distribuídos boletins informativos com o título “1º de Maio de Luta – A cada ataque aos direitos mais razões para lutar”, um panorama sobre o atual cenário político e econômico do país, as reformas e as mudanças nas leis que estão acabando com os direitos dos trabalhadores. O material também faz um alerta contra a reforma da previdência social.
O presidente do sindicato, Sebastião Paulo de Assis, ressalta como é importante o trabalhador lembrar o seu dia, não só comemorando, mas também protestando a favor da democracia e de mais empregos, refletindo sobre como está difícil garantir direitos e benefícios nas convenções coletivas de trabalho, depois das mudanças nas leis trabalhistas. “A tendência é que as negociações das campanhas salariais fiquem cada vez mais difíceis. As propostas do governo prejudicam em primeiro plano os trabalhadores e vão continuar prejudicando se não tiver resistência. Os sindicatos têm travado muitas lutas para barrar as perdas de direitos”, comenta.
Pela manhã, a Frente de Resistência Democrática realizará ainda panfletagens em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição, no bairro Conforto, em Volta Redonda; próximo à Festa do Trabalhador, no bairro Vista Alegre, em Barra Mansa, e próximo à Ilha São João, em Volta Redonda, todas marcadas para as 10 horas.
Visando manter os descontos em mensalidades para os associados no Instituto de Cultura Técnica (ICT) e na Faculdade Sul Fluminense (FASF), em Volta Redonda, a direção do Sindicato da Construção Civil acaba de renovar o convênio com as duas instituições de ensino. Com isso, os associados terão mais descontos nos cursos.
Segundo informou o presidente do Sindicato, Sebastião Paulo de Assis, o novo acordo de cooperação técnica foi assinado esta semana e será válido também para os dependentes dos trabalhadores associados. Informou ainda que, nos cursos superiores noturnos de RH, Psicologia e Logística, o aluno terá 50% de desconto na mensalidade. Nos demais cursos superiores, o desconto pode chegar a até 50%. No Ensino Médio mais curso técnico diurno, o desconto será de 30%.
O sindicalista lembrou ainda que, nos cursos técnicos noturnos de edificações, eletromecânica, mecânica, eletrônica, eletrotécnica, administração, segurança do trabalho, automação, enfermagem e radiologia, o desconto será de 40%. “Essa parceria com o ICT e a FASF representa mais uma conquista para a categoria”, comemorou o presidente do Sindicato.
O diretor geral do ICT, Claudio Álvares Menchise, também falou sobe o convênio. Explicou que esse convênio já existia e foi reformulado exclusivamente para atender as novas demandas dos associados do sindicato. “As instituições estão de portas abertas, para informar sobre cursos e esclarecer dúvidas. A renovação desse convênio amplia a oportunidade dos nossos trabalhadores e seus dependentes, de se qualificarem em instituições renomadas pela qualidade e credibilidade de ensino”, concluiu o diretor.
Sindicato da Construção Civil fechou 2018 conquistando direitos nas convenções coletivas
A direção do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Construção Pesada, Montagem Industrial, Mármore e Granito de Volta Redonda e região iniciou 2019, planejando suas campanhas salariais e outras agendas que são prioridades para a categoria. O principal objetivo, segundo o presidente do Sindicato, Sebastião Paulo de Assis, é manter o mesmo ritmo do ano passado, priorizando conquistas como reajustes salariais e manutenção de cláusulas econômicas e sociais, nas convenções coletivas de trabalho.
Sebastião Paulo ressaltou ainda que esse planejamento feito pela diretoria no início do ano fortalece o trabalho para enfrentar as negociações com o setor patronal. Tanto que em 2018, o sindicato conseguiu garantir reajustes acima das inflações acumuladas nos períodos. “No decorrer do ano são realizadas dezenas de rodadas de negociações com o patronal, para chegar em um resultado que atenda as expectativas do trabalhador. Temos enfrentado muitas dificuldades por conta das mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas estamos planejando 2019 e vamos trabalhar para superá-las”, destacou Sebastião Paulo.
Lembrou o sindicalista que, em 2018, o Sindicato fechou três convenções coletivas de trabalho, além de outros acordos coletivos. Disse que, para os trabalhadores da Construção Civil, nos pisos da tabela salarial, o reajuste foi de 4%, acima da inflação acumulada no período que foi de 3.53%. Aqueles que ganham acima dos pisos, a correção foi a da inflação acumulada e que a cesta básica teve 10% de aumento. “O setor de mármore e granito conquistou um reajuste salarial de até 3.8%, superando a inflação acumulada no período que foi de 1.69%. Além disso, os trabalhadores do setor que ganham valores superiores aos da tabela salarial tiveram um reajuste de 1.762%. Na cesta básica o aumento foi de 7.15%”, lembrou o presidente, ressaltando que o reajuste da montagem industrial foi de 2.5% para os pisos da tabela salarial, também acima da inflação acumulada no período que foi de 1,87%. Para quem ganha valores superiores à tabela, a correção foi a da inflação acumulada.
VOLTA REDONDA
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do município e região conquistou importantes reajustes e ganho real para a categoria. É que, cumprindo a deliberação dos funcionários em assembleia, a direção da entidade sindical fechou, recentemente, a negociação com o patronal e encerraram a Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019 da categoria.
Segundo informou o presidente do Sindicato da Construção Civil, Sebastião Paulo, os reajustes foram 4% para os pisos da tabela salarial e 3,53% para quem ganha acima dos pisos. O sindicalista lembrou ainda que, este ano, em razão do argumento de dificuldades econômicas do patronal e da Reforma Trabalhista, o Sindicato iniciou mais cedo as negociações para não atrasar o fechamento da Convenção.
Ainda de acordo com Sebastião Paulo, mesmo enfrentando um período de retirada de direitos trabalhistas, o Sindicato demonstrou resistência e comprometimento com os trabalhadores e conseguiu manter as cláusulas de convenções anteriores. Além disso, segundo Sebastião Paulo, conquistou o reajuste acima da inflação, com ganho real para o trabalhador, mais o aumento na cesta básica de R$ 242 para quem atua dentro das indústrias e R$ 157,30 para quem atua fora.
Dando como fechada a Campanha Salarial deste ano, a direção do Sindicato encaminhou ofício assinado com o Setor Patronal e encaminhou as empresas, comunicando os reajustes. Para o presidente do Sindicato, não foi um valor que realmente os trabalhadores da Construção Civil merecem, mas não deixa de ser uma conquista.
VOLTA REDONDA
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Construção Pesada e Montagem Industrial de Volta Redonda e região participa hoje, dia 10, do “Dia do Basta”, ato nacional contra o desemprego crescente, ataques aos direitos sociais e trabalhistas, ameaças à aposentadoria, entre outras perdas causadas pelo atual governo.
A programação começou às 6 horas da manhã, na passagem superior da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), na Vila Santa Cecília, com a mobilização de trabalhadores para o dia e distribuição de panfletos. Às 15 horas, na Praça Juarez Antunes, também na Vila Santa Cecília, está marcado um ato com a participação de centrais sindicais, entre elas a CUT (Central Única dos Trabalhadores), sindicatos de trabalhadores, movimentos sociais e populares, entre outros segmentos. A manifestação será aberta ao público em geral.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Sebastião Paulo de Assis, a entidade aproveita o Dia do Basta para se manifestar contra as medidas que também afetam sua categoria e que causam desemprego, retirada de direitos, aumentos absurdos de preços nos derivados do petróleo, congelamento de investimentos na saúde e educação. “Vivenciamos diariamente as perdas da população. Quando nossa entidade diz que ‘não aceita mais nenhum direito a menos’, também é uma forma de darmos um basta. O trabalhador e a sociedade precisam ampliar a luta e buscar urgente o retorno de conquistas que foram retiradas de nós, sejam elas trabalhistas, econômicas ou sociais”, frisa Sebastião Paulo.
Na região, o Dia do Basta está sendo organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Volta Redonda, Fórum da Resistência, SEPE/Volta Redonda Juventude do PT, CUT Sul Fluminense, PCO, SindJustiça, Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, Comitê Contra o Golpe, CUT Rio e Levante Popular da Juventude.