RIO/PARACAMBI
Policiais civis cumprem hoje sete mandados de prisão e dez mandados de busca e apreensão em uma operação contra suspeitos de integrar milícia que atua no Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil, até às 8h45min, seis pessoas já tinham sido presas na ação, que também acontece em Paracambi.
“A operação mira a utilização de empresas para a lavagem de dinheiro da organização criminosa Liga da Justiça, que seria chefiada, segundo a polícia, por Wellington da Silva Braga, o Ecko. As empresas atuam na exploração de areia e saibro na Baixada Fluminense e chegaram a faturar R$ 41 milhões entre 2012 e 2017”, de acordo com a Polícia Civil, completando que, além de usar a indústria extrativa para lavar dinheiro, o grupo é suspeito de estar ligado a homicídios praticados com o objetivo de tomar empresas concorrentes. Uma empresa, por exemplo, foi assumida pela milícia depois do assassinato do proprietário Alexsander de Castro Santos, em junho de 2014.
Segundo o Ministério Público Estadual, as operações extrativas do grupo são usadas para tentar legalizar o dinheiro que é obtido de forma criminosa nas comunidades controladas pelo grupo, como extorsão a moradores e comerciantes e a exploração do transporte alternativo. (Fonte: Agência Brasil).
PRESOS
Entre os seis mandados de prisão, foi capturado hoje na região Sul Fluminense, em Paracambi, o policial reformado Clayton da Silva Novaes.
Também foram detidos: Carla dos Santos Alves, Fabiana Castilho Alves Duque, Jenilson Simões Gonçalves, Márcio Jacob Hesel e Sidnei Coutinho Perrut.
O sétimo investigado, até a publicação desta nota, continuava foragido.