VOLTA REDONDA
Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense se reuniram na manhã desta segunda-feira, 27, com diretores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Na pauta do encontro estava a renovação do turno de oito horas dos trabalhadores na Usina Presidente Vargas (UPV). Na reunião, a CSN apresentou nova proposta, que para os sindicalistas, não atende a vontade dos trabalhadores.
Segundo declarou o presidente do sindicato, Edimar Miguel, mesmo não concordando com a nova proposta da empresa, o sindicato levará a votação para garantir amparo legal aos metalúrgicos. Na quinta-feira, 30, quinta-feira, das 6 às 17 horas, na Praça Juarez Antunes, no bairro Vila Santa Cecília, os trabalhadores deverão escolher se aceitam R$ 2,5 mil em dinheiro, mais R$ 2,5 mil no cartão alimentação, que será pago em duas vezes, sendo uma parcela cinco dias após a assinatura do acordo e a outra no dia 1º de janeiro de 2024; ou se se preferem R$ 4 mil em dinheiro, mais R$ 1 mil no cartão alimentação a ser pago cinco dias após a assinatura. A outra proposta é o turno de 6 horas, opção recomendada pelo sindicato. Vale lembrar que, na última terça-feira, 21, os metalúrgicos votaram para a implantação do turno de seis horas, resposta que foi apresentada para a empresa. Votaram 2.654 trabalhadores, sendo que 824 aceitaram a proposta da CSN de renovação do turno de oito horas e 1.827 negaram. Foram registrados dois votos nulos e um branco. O acordo de turno tem validade de 2023/2035, com vigência a partir de 1º de dezembro e término no dia 30 de novembro.
A informação é que se não houver acordo e as propostas da CSN forem rejeitadas, a empresa pode implantar o turno fixo de oito horas. O caso pode até parar na Justiça, mas algo acontecerá a partir do dia 1º de dezembro.