BARRA MANSA
Dois homens, um negro e um branco, invadiram na madrugada desta sexta-feira, dia 14, uma drogaria na Avenida Joaquim Leite, no Centro da cidade. Foi apurado até o fechamento desta edição que os marginais levaram do estabelecimento R$ 500 em dinheiro.
Uma funcionária da farmácia, que acionou a Polícia Militar, teria informado que no momento da ação, os ladrões usavam máscara de proteção contra a Covid-19. Ela teria dito ainda que não foi possível confirmar se realmente eles estavam armados.
O caso foi registrado na 90ª Delegacia de Polícia (DP) e já está sendo investigado. As imagens da ação dos bandidos gravadas pelo circuito de segurança do estabelecimento serão analisadas pela polícia para a identificação dos bandidos.
Primeira turma do curso de Atendente de Farmácia deu início neste sábado, em Itatiaia
ITATIAIA
A Prefeitura de Itatiaia, por meio da Secretaria de Trabalho Emprego e Geração de Renda (Setegre), em parceria com a Casa do Trabalhador e do Sistema Nacional de Emprego (SiNE), deu início, neste sábado, dia 19, a primeira turma do curso de capacitação e aperfeiçoamento de Atendente de Farmácia.
O foco do curso é fazer com que o aluno domine as técnicas de bom atendimento, relação com o público, além de adquirir conhecimentos acerca dos medicamentos e sua ação no corpo humano, uma vez que ele é o primeiro contato entre o cliente e o estabelecimento. “Uma boa capacitação é essencial para este profissional tão importante e valorizado no setor farmacêutico. A capacitação é uma excelente oportunidade para quem deseja ingressar no ramo ou aprimorar suas habilidades”, declara o secretário de Trabalho Emprego e Geração de Renda, Felipe Santos.
O curso de Atendente de Farmácia apresenta informações sobre empreendedorismo e administração, principais atribuições dos atendentes de farmácia, serviços farmacêuticos e descarte de Medicamentos.
VOLTA REDONDA
Um suspeito, que havia acabado de tentar roubar o celular de uma mulher, foi detido por policiais militares na tarde de segunda-feira, dia 10, no bairro Jardim Cidade do Aço. Com as informações sobre o crime e as características do suspeito, os policiais foram até a Avenida Adalberto de Barros Nunes, onde flagrou o suspeito.
Os agentes estavam em patrulhamento pela localidade quando, ao passar em frente a um estabelecimento comercial foram procurados por uma balconista. Ela teria informado que o suspeito havia tentado roubar dela um celular, mas como ela gritou, ele deixou o aparelho cair. A mulher teria informado ainda que o homem seria o mesmo que havia assaltado a farmácia há duas semanas.
O suspeito foi levado par a 93ª Delegacia de Polícia (DP) e pelas características descritas por outras vitimas em ocasiões distintas, seria o mesmo que estaria efetuando também outros roubos em farmácias dos bairros Retiro, Santo Agostinho e Água limpa.
Muitas pessoas estão comprando o medicamento acreditando no combate ao coronavírus e isso impede que quem precisa fique sem tratamento
VOLTA REDONDA
Depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, declarou que em estudos realizados apontam que o medicamento Hidroxicloroquina (Reuquinol) teve bons resultados contra o coronavírus (Covid-19), muitas pessoas, mesmo sem indicação de um médico iniciaram a compra desenfreada do medicamento. Com isso, quem depende do uso contínuo do medicamento para o tratamento de doenças diversas, relatam dificuldades para encontrá-lo nas farmácias do município. Vale lembrar que o Ministério da Saúde reforça que os estudos ainda são inconclusivos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pede para que as pessoas, que não fazem o uso do medicamento deforma continua, não o estoque. Assim não tira a chance e quem precisa.
Uma das pacientes que faz o uso do medicamento que já está sofrendo com a falta do remédio, é Nilda Ferreira Vidal Ribeiro, de 51 anos. Contou que é portadora de lúpus e que há mais de um ano faz o uso do medicamento. “Como eu tem muita gente sendo prejudicada. “Muitas pessoas estão indo para as redes sociais falando que não estão encontrando o remédio nas farmácias da cidade, pois ele auxilia em várias doenças autoimunes, além do lúpus. Semana passada saiu uma declaração que esse remédio pode auxiliar no combate ao coronavírus. Com isso, muitas pessoas compraram e deixaram a gente que precisa, sem a medicação”, reclamou a paciente, ressaltando que o medicamento está em falta nas farmácias há uma semana. “Só tenho mais quatro comprimidos e não posso parar o tratamento, como eu, milhares de pessoas precisam dele”, completou.
MAIS DEPOIMENTOS
Portadora de nove doenças autoimunes crônicas inflamatórias, os três tipos de Lúpus, pele, sangue e ossos, além de fibromialgia, artrite reumatóide, vitiligo, Síndrome de Sjögren, trombose, raynaud e saaf, doença rara mais grave, e usuária do medicamento diário, a administradora ativista militante de doenças autoimunes e crônicas inflamatórias, em Volta Redonda, Camila Divindade Silva, de 39 anos, se queixa do desaparecimento da medicação das farmácias. “Há 14 anos sou portadora dessas doenças autoimunes e, além do reuquinol, faço uso de outros medicamentos. Tenho laudo alertando que se eu não tomar os medicamentos, entre eles o reuquinol, posso ir a óbito”, informou a administradora.
Camila ressaltou ainda que o problema não é somente a questão da falta do medicamento nas farmácias, mas sim da questão social quando as pessoas que mesmo não tendo a doença vem adquirindo o remédio e estocando em casa. “Enquanto isso, nós que realmente precisamos estamos correndo risco de até perder a vida. Todo isso acontece, mas ninguém toma uma providência. Tivemos informação que por causa de um decreto municipal, as farmácias tiveram que recolher e repassar esses medicamentos para a Secretaria de Saúde, mas não sabemos se isso é verdade”, contou Camila, que ajuda um grupo de cerca de 50 pacientes com doença autoimunes. Para saber se existe esse decreto, o A VOZ DA CIDADE entrou em contato com a prefeitura, por meio da Secretaria de Comunicação, que garantiu que a informação sobre o medicamento não é verdadeira. “Todos as medidas e decretos feitos pela prefeitura estão disponíveis no site
www.voltaredonda.rj.gov.br/vrcontraocorona”. Sobre os preços abusivos nos estabelecimentos comerciais, o consumidor pode e deve denunciar . Caso a população encontre o produto e ele esteja em valor abusivo, é importante entrar em contato com o Procon no telefone 3339-9205 ou na sede situada na Avenida Paulo de Frontin, número 349 – 10/11, bairro Aterrado, no horário das 8h às 16h.
SUL FLUMINENSE
A mulher que está tentando engravidar ou desconfia que algo está diferente, geralmente corre para a farmácia em busca de um teste de gravidez para ter a resposta mais rápido. Tal teste é confiável, desde que seja feito após o atraso menstrual, pois quando feito antes pode dar um resultado negativo que não está correto.
Os testes de farmácia medem a quantidade de hormônio beta HCG na urina, que só é produzido quando a mulher está grávida. Assim, esses testes são de confiança e fáceis de fazer, mas podem dar errado quando é feito muito cedo porque, nesse caso, a quantidade de hormônio na urina ainda é muito pequeno e não consegue ser detectado pelo teste.
O teste de gravidez que se compra na farmácia pode ser feito a partir do 1º dia do atraso menstrual. No entanto, se o resultado desse primeiro teste for negativo e a menstruação ainda estiver atrasada ou se existirem sintomas de gravidez como leve corrimento vaginal cor de rosa e mamas doloridas, o teste deve ser repetido em três ou cinco dias, quando os níveis do hormônio beta HCG estão maiores e mais fáceis de serem detectados.
De acordo com a ginecologista e obstetra Maíra Ramalho, membro da diretoria da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ), o HCG começa a ser produzido cerca de 10 dias após a fecundação. “Após este intervalo, o teste de sangue já é capaz de detectar a gravidez. O teste de urina necessita de mais tempo para ser confiável. Alguns testes de farmácia mais atuais detectam a gravidez até 4 dias antes da data prevista da menstruação, mas o ideal é esperar pelo primeiro dia de atraso”, explica.
Como fazer?
Preferencialmente deve-se utilizar a urina da manhã porque esta é a mais concentrada e contém uma maior quantidade de hormônios, mas normalmente o resultado também é confiável se for realizado em qualquer hora do dia.
Para fazer o teste de gravidez que se compra na farmácia, deve-se urinar em um recipiente limpo, colocando em seguida a fita do teste em contato com a urina por alguns segundos (indicado na caixa do teste) e retirar a seguir. Fique segurando a fitinha ou coloque em cima da pia do banheiro e espere. O resultado geralmente aparece entre um e cinco minutos depois.
Os resultados do teste de caseiro de gravidez podem ser: Duas riscas, resultado positivo, indicando a confirmação da gravidez ou uma risca, resultado negativo, indicando que não há gravidez ou que ainda é muito cedo para ela que seja detectada.
A partir daí, os níveis dele sobem exponencialmente: dobram a cada 48 horas. Por exemplo, se estiverem em 15mUI/mL no final da terceira semana de gravidez, dali a dois dias deverão estar em 30mUI/mL e assim por diante. Para se ter uma ideia, por volta da quinta semana os níveis já estão acima de 1000mUI/mL. A quantidade varia ligeiramente de mulher para mulher.
Geralmente após 10 minutos o resultado pode ser alterado por fatores externos por isso, não se deve levar em consideração, caso esta mudança aconteça. Se você está tentando engravidar, pode esperar mais três a cinco dias e repetir o teste.
Além dos resultados Positivo e Negativo, o teste caseiro de gravidez também pode ter uma resultado ‘falso negativo’ porque apesar do resultado ser aparentemente negativo, quando um novo teste é feito após cinco dias, o resultado se mostra positivo. No entanto, não existe a possibilidade da mulher ter um resultado falso positivo.
Exame de sangue
O exame de sangue feito em laboratório custa entre 20 e 40 reais e é o mais indicado para confirmar a gravidez. Para realizá-lo, não é necessário ter uma prescrição médica nem estar de jejum, mas alguns laboratórios pedem que as mulheres façam um jejum de 4 horas antes de fazer a coleta do sangue.
O resultado do exame sai poucas horas após a coleta e para ser totalmente confiável, ele deve ser feito pelo menos uma semana após a relação íntima sem preservativo, mesmo que a menstruação ainda não esteja atrasada.
SUL FLUMINENSE
A Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o volume de vendas do comércio caiu 0,6% em abril, em relação a março, após dois meses marcados pela estabilidade. O resultado é o pior para o mês de abril desde 2015 (-1%). Com isso, o setor está 7,3% abaixo do recorde alcançado em outubro de 2014.
O setor varejista teve recuo em cinco das oito principais atividades, sendo a queda alavancada sobretudo pelo setor de hipermercados, que tiveram a terceira baixa consecutiva. Em seguida, aparece vestuário, com o segundo mês negativo. Os dados, segundo a gerente da pesquisa do IBGE, Isabella Nunes, demonstram que as variações no comportamento do comércio em 2019 deixam o varejo ainda no patamar de dezembro do ano passado. “De janeiro a abril não acumulou nada. É como se o ano de 2019 não tivesse dado nenhuma contribuição para a recuperação da trajetória de queda iniciada em 2014”, avalia Isabella, observando que as atividades citadas já demonstravam perda de ritmo. “O hipermercado, que responde pelo maior peso na pesquisa, já acumula uma queda de 3,4% de fevereiro a abril”, argumenta.
Ainda no setor de varejo, houve queda na venda de artigos farmacêuticos, após duas taxas positivas. Este segmento baixou 0,7%, contribuindo para o mau desempenho do varejo. A mudança de direção do índice sofreu influência do reajuste dos medicamentos em abril. “Provavelmente houve antecipação das compras em março, já que foi amplamente divulgado que haveria o aumento oficial determinado pelo governo”, diz a gerente do IBGE, complementando que os preços dos produtos farmacêuticos passaram de uma deflação em março, para uma alta de 2,25% em abril, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo.
Consolidando a baixa de 0,6% no setor varejista em geral, o item pesquisado como “Outros artigos de uso pessoal e doméstico” e o de “equipamentos e material para escritório, informática e comunicação” foram os demais responsáveis para a queda no índice de abril, com -0,4% e -8%, respectivamente.
IMPACTO REGIONAL
A Pesquisa Mensal de Comércio teve como base a análise de 27 unidades da federação, sendo que 20 delas tiveram recuo e o estado do Rio de Janeiro, com -2,8% integra a segunda colocação dentre os três estados com queda mais intensa – Paraíba (-3,5%) e Pará (-2,6%) completam a lista. No Sul Fluminense, empresários do setor varejista reclamam que a economia precisa se estabilizar com o fim do que chamam de crise ‘político-econômica’ tendo como base projetos políticos, econômicos e sociais em Brasília. “O mercado está enfraquecido e ansioso ao mesmo tempo. Os dados de abril não são surpresa pra mim, afinal, sei o balanço mensal da minha empresa e ouço relato de colegas também. Praticamente todo o setor varejista vive na agonia por melhorias, sobretudo a partir do governo federal. A aprovação da Reforma da Previdência, uma política econômica sólida e que permita novos investimentos. Tudo isso colabora para a queda, acredito”, opinou Sandro Batista, sócio de um supermercado em Resende.
Gerente de uma farmácia com unidades instaladas em cidades como Barra Mansa, Resende e Volta Redonda, Flávio Diniz, aposta no crescimento do setor farmacêutico. “A cada mês a concorrência cresce, novas lojas surgem (farmácias). O setor é fundamental para a economia e esse crescimento pode representar o bom momento do setor. Natural antecipar compras de estoque antes de reajuste de preços, mas aposto que nos próximos meses o setor varejista terá bons resultados”, comenta.
VAREJO AMPLIADO
A pesquisa do IBGE constatou, por outro lado, que o volume de vendas do comércio varejista ampliado, setor que inclui as atividades de veículos e material de construção, ficou estável em abril, após avançar 1,1% no mês anterior.
As vendas do setor de veículos ficaram próximas da estabilidade (0,2%), após avanço expressivo de 4,3% no mês anterior. Já o segmento de material de construção aumentou 1,4%, quarta taxa positiva consecutiva. “Estou neste ramo há 19 anos e sempre há oscilações, mas de forma geral, a construção sobrevive às crises da economia, pois sempre ocorre demanda para novas obras ou serviços de reparos”, opinou o empresário Rubens Maia. Segundo a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, a projeção de crescimento para 2019 é de 8,5%. A entidade considera que mesmo que o governo federal não priorize o setor de habitação, mas invista em saúde, segurança pública e educação, estará influenciando positivamente no setor de materiais de construção.
SUL FLUMINENSE
Os consumidores que utilizam medicamentos contínuos devem apressar a compra dos remédios, antecipando a troca de estoque das farmácias e reduzindo o impacto no bolso. Está em vigor o reajuste de até 4,33% no preço dos remédios. O aumento autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). Porém, nas farmácias o preço dos medicamentos serão reajuste gradativamente, conforme a troca de estoque de produtos. Segundo o Ministério da Saúde, ao menos 12 mil apresentações de medicamentos são comercializadas no Brasil.
Pela análise do índice de reajuste, o aumento dos remédios está acima da inflação conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que de março de 2018 até fevereiro deste ano teve acumulado o índice de 3,89%.
O aumento aos fabricantes de remédios em 4,33% é considerado como patamar limite, ou seja, não representa propriamente que adotem este índice automaticamente no reajuste. De acordo com o Ministério da Saúde cada empresa fabricante de remédios pode optar por aplicar o índice total ou menor. A medida permitirá aos fabricantes de medicamentos realizar a correção dos insumos nos grupos de produtos de maior concorrência, concorrência moderada e concorrência concentrada.
CONTA ALTA
A professora Rosemeire Almeida, 48 anos, foi às compras nesta terça-feira, com uma lista dos remédios para os pais idosos. O casal utiliza medicação controlada no tratamento da hipertensão, diabetes e colesterol, além de problemas crônicos de rins e estômago. “A lista é grande, os remédios duram em média uns 45 dias. Eu soube do aumento e vim tentar comprar no preço atual. Já tive dificuldade em encontrar a Artovastatina 40 mg com desconto. Em média, gasto com meus pais uns R$ 200 mensais e agora é aguardar para que os preços não subam demais”, comenta a moradora de Resende, citando o remédio que é utilizado para pacientes que combatem o nível elevado de colesterol.
Tratando da recuperação de uma trombose venal profunda, o comerciário Samuel da Costa, 52 anos, teme que seus remédios subam de valor demasiadamente. “Utilizo medicamento com Rivaroxabana de 20 mg. Tomo um ao dia, a caixa tem 28 comprimidos, ou seja, não dura um mês e custa em média R$ 295. É preciso estar cadastrado no laboratório fabricante, baixando o valor em torno de R$ 30. Além dele, preciso controlar o peso e a hipertensão. Daí tenho gasto com alimentação controlada, que não é barato, e devo tomar medicações pra pressão. São quase R$ 350 ou mais a cada mês. Eu temo esse reajuste sim, por isso comprei hoje outra caixa da Rivaroxabana porque sem dúvida deve aumentar em breve”, conta o consumidor
EVOLUÇÃO GRADATIVA
Segundo o gerente de uma farmácia em Resende, Arnaldo Damião, de fato os preços serão reajustados conforme os pedidos forem gerados para os distribuidores representantes dos laboratórios. “A tendência é essa, aposto que não seja algo surreal porque atrapalha as vendas. O índice divulgado é um teto, portanto cada um repassa o que for condizente. A dica é que o consumidor antecipe mesmo suas compras ou pesquise o local mais em conta. Oferecemos descontos à vista e parcelamos no cartão fidelidade ou cartão de crédito”, comenta. Em Barra Mansa, Francisco Borges, deve receber remessa com valor reajustado dos produtos na próxima semana. “Ainda dá tempo de comprar com tabela atual de alguns medicamentos. Vamos repassar aos clientes apenas o que o laboratório adotar”, comenta o gerente farmacêutico.
COMPRA ON-LINE
Com o crescimento do e-commerce, a alternativa para encontrar preços de remédios em conta pode ser a internet. Várias redes farmacêuticas possuem site com preços que geralmente são mais baixos que os praticados nas lojas físicas. Entretanto, é fundamental analisar valor de entrega e prazo. “Eu compro de uma rede situada em São Paulo, pois compro antecipado, as entregas chegam antes de terminar o que tenho em casa e daí vou controlando. Pra mim é vantagem, pois compro mais barato na quantidade necessária”, conta a cabeleireira Sandra Pereira, 49, moradora de Volta Redonda.
Alternativa é também utilizar medicamentos do Programa Farmácia Popular, onde os descontos podem chegar a 90% ou se constarem em lista do Ministério da Saúde podem ser retirados, gratuitamente, nas Unidades Básicas de Saúde. “Existem alternativas antes de uma compra com valor alto, apesar de a rede pública de forma geral ser lenta e não possuir muitos medicamentos”, comenta a aposentada Doralice Maciel, 63, de Resende.
AGULHAS NEGRAS
Os investigadores da 99ª Delegacia de Polícia Civil (Itatiaia) estão empenhados em identificar os autores do assalto ocorrido no sábado, 20, em uma loja de departamentos situada na Rua Prefeito Assumpção, no Centro.
Segundo a polícia, por volta das 7h30min três marginais aproveitaram o início do expediente para cometer o crime. Dois bandidos realizaram a coação aos funcionários fazendo ameaças e pedindo acesso à tesouraria, enquanto um terceiro permanecia no salão da loja, parecendo monitorar o ambiente fingindo ser um cliente.
Conforme registro policial, os bandidos roubaram valores em espécie e aparelhos celulares. Em seguida, prenderam os funcionários no estoque e saíram pela porta da frente da loja. A polícia solicitou as imagens do sistema de monitoramento interno da loja para tentar identificar os autores.
FARMÁCIA ROUBADA
Em Resende, ainda no sábado, dia 20, uma farmácia situada na Avenida Albino de Almeida, foi assaltada por volta das 20h50min. Dois marginais roubaram o caixa da empresa, fugindo com valores em espécie. Os autores são dois homens negros, um alto e magro e outro de baixa estatura. A polícia também requereu as imagens do sistema de monitoramento interno do estabelecimento na tentativa de identificar os autores. Até o fechamento desta edição, em ambos os crimes ninguém havia sido preso.
BARRA MANSA
Atendendo uma solicitação do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro, a Vigilância Sanitária de Barra Mansa realizou durante toda a semana uma força-tarefa com o objetivo de fiscalizar as farmácias da cidade. Um dos focos da iniciativa foi verificar a presença de um farmacêutico responsável nos estabelecimentos, conforme a determina a legislação.
Segundo o coordenador do setor, Evaldo Ribeiro Soares, muitas farmácias do município estão em pleno funcionamento, mas sem um farmacêutico responsável. “Algumas unidades já atuam há bastante tempo em Barra Mansa sem Responsável Técnico. Estamos trabalhando para evitar que isso continue acontecendo e que os usuários destes estabelecimentos sejam atendidos por profissionais capacitados”, revelou.
Evaldo ainda disse que só durante esta semana duas farmácias foram interditadas. “O Conselho Regional de Farmácia nos mandou uma lista com algumas unidades irregulares. Estamos visitando esses locais e quando comprovada a infração, interditamos o local. Estamos atendendo estas demandas para que a população consuma um medicamento confiável”, disse Soares, acrescentando que a intenção destas ações é resolver o problema, e não criar polêmica.
“Nossa intenção não é sair fechando farmácias. Queremos que estes estabelecimentos trabalhem dentro da legalidade. Nossa equipe elabora relatórios mensais com o intuito de atender as demandas do Conselho, uma situação que já se arrasta há algum tempo”, completou o coordenador.
OUTRAS AÇÕES
Ainda de acordo com Evaldo, a Vigilância Sanitária de Barra Mansa realiza outras ações. “Além desta força-tarefa nas farmácias, continuamos com o trabalho de emissão de licenças sanitárias e com fiscalizações rotineiras em bares, restaurantes, indústrias de beneficiamento de alimento, mercados, quitandas, sacolões, entre outros”, concluiu.