QUATIS
Agentes da 100ª Delegacia de Polícia (DP), coordenados pelo delegado titular, Marcelo Nunes Ribeiro, estão investigando o assassinato de um idoso de 77 anos, ocorrido na noite de domingo, dia 23, em seu sítio, localizado na área rural do distrito Falcão. O idoso, foi morto com um tiro no peito. Três homens encapuzados são suspeitos do crime. O carro de um outro sitiante, um Fiat Uno, foi encontrado em chamas na Estrada Falcão X São Joaquim, que liga os distritos Falcão e Ribeirão de São Joaquim.
O crime foi testemunhado por um homem, que conseguiu fugir dos bandidos e se esconder no mato. O corpo do idoso foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Resende. Até o fechamento desta edição, nenhum suspeito do crime havia sido preso.
Policiais do 37º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram acionados por volta das 21h20min para verificarem ocorrência de que um Fiat Uno estaria em chamas na Estrada Falcão X São Joaquim. Com a ajuda de populares conseguiram controlar as chamas. No entanto, o proprietário do veículo não estava no local. Com o endereço do proprietário em mãos, a polícia foi até o Centro de Quatis. “Familiares do idoso contaram que ele passou o final de semana no sítio de sua propriedade no distrito de Falcão. Seguimos junto com os familiares e encontramos o sítio todo revirado”, dizia no registro policial.
Os militares seguiram até outra propriedade localizada ao lado e encontraram o corpo do idoso de 77 anos com marca de um tiro no peito. Quando os policiais chegaram ao local, um homem saiu do mato e se apresentou para guarnição. “Ele contou que estava em casa, quando um homem de capuz foi até a varanda e fez um disparo de arma de fogo, obrigando-o a abrir a porta. Esse homem teria o levado até a casa da vítima. Lá, havia mais dois homens encapuzados”, explicou a Polícia Militar, informando que a testemunha ainda contou que a vítima tentou pegar uma foice quando foi alvejada a tiros. Foi quando a testemunha correu e se escondeu no mato.
Os policiais isolaram todo o local onde o corpo do idoso foi encontrado. Até o fechamento desta reportagem, os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) estavam no sítio.
Os policiais civis já iniciaram as investigações. A princípio o crime foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte.