BARRA MANSA
Na noite de quinta-feira, dia 15, duas mulheres foram assassinadas em Barra Mansa. O duplo homicídio aconteceu no bairro Moinho de Vento, sob o viaduto da Rodovia Presidente Dutra, e elas foram executadas com vários tiros. As duas, mãe e filha, tinham 54 e 30 anos e eram moradoras de Piraí. Até o fechamento desta reportagem, o caso seguia em investigação e não havia confirmação sobre presos.
Segundo registro de ocorrência na 90ª Delegacia de Polícia (DP), agentes do 28° Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram acionados após o crime. Foi realizada perícia no local e a Polícia Civil encontrou cerca de 15 estojos e um projétil.
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Três Poços, em Volta Redonda. Inicialmente a PM chegou a informar que a mulher mais nova estaria grávida, porém, o fato não foi confirmado pelo IML.
A Polícia Civil investiga motivação e autoria.
RIO
O Disque Denúncia (2253-1177) divulga, nesta sexta-feira, 16, um cartaz para auxiliar no inquérito instaurado pelo Núcleo de Investigação de Morte de Agentes de Segurança da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a fim de obter informações que levem à identificação, localização e prisão dos envolvidos na morte de agente da Polícia Federal/RJ, Sérgio Luiz de Medeiros, de 62 anos.
Ele morreu após ser atingido por um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto, na noite de quarta-feira, 14, em Todos os Santos, na Zona Norte do Rio. A vítima chegava em casa, após um passeio com a família. O policial entrava com o carro no prédio onde morava, na Rua Padre Ildefonso Penalba, quando, de acordo com testemunhas, criminosos chegaram em um outro veículo, um Jeep Renegade, na cor branca, e anunciaram o assalto, e atiraram no policial e fugiram sem levar nenhum pertence das vítimas. Sérgio ainda foi levado para o Hospital municipal Salgado Filho, mas não resistiu ao ferimento.
Policiais militares do 3º BPM (Méier) foram para o local do crime e recolheram a pistola Glock do policial e um telefone celular. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada para fazer uma perícia e agentes da especializada buscam testemunhas e imagens de câmeras de segurança, para identificar a autoria do crime.
Assim, Delegacia de Homicídios (DHC), solicita a população que repasse de forma anônima informações sobre os envolvidos na morte do policial federal, para o Disque Denúncia, pelos seguintes canais de atendimento:
Central de atendimento/Call Center: (021) – 2253 1177 ou 0300-253-1177
WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)
Aplicativo: Disque Denúncia RJ
Anonimato Garantido
TRÊS RIOS
Na noite de quinta-feira, dia 15, um criminoso assaltou um mototaxista com uma faca no pescoço durante uma corrida por transporte de aplicativo. A ocorrência aconteceu por volta das 19h30min, na Avenida Castro Alves, no bairro Portão Vermelho, em frente a entrada do Jardim Glória.
Uma equipe do 38° Batalhão de Polícia Militar (BPM) foi acionada após o crime e a vítima, de 25 anos, contou que o ladrão levou a quantia de R$ 100 em espécie e mais um pix de R$ 48,50 de sua conta bancária.
Guarnição procedeu a 108ª Delegacia de Polícia (DP), sendo realizado registro da ocorrência para as medidas necessárias.
VOLTA REDONDA
Na noite de terça-feira, dia 26, coordenados pelo delegado titular Edézio Ramos, policiais da 93ª Delegacia de Polícia (DP) prenderam, em Bom Jardim de Minas, cidade da Região Sul de Minas Gerais, um jovem, de 23 anos, suspeito de ter matado, em Volta Redonda, a namorada Júlia Rodrigues, de 19 anos. O crime ocorreu no bairro Retiro, no dia 4 de junho de 2020.
Com o apoio de policiais militares de Minas Gerais, os agentes da 93ª DP cercarem a casa onde o suspeito estava morando. Segundo o delegado, ao notar a chegada dos policiais, ele tentou fugir pulando um muro com cerca de 5 metros de altura para uma residência vizinha, mas foi detido. A ação policial se deu em cumprimento de um mandado de prisão expedido pela Justiça.
O preso é suspeito de ter atirado onze vezes contra a jovem que morreu no local, em um condomínio no bairro Retiro. Na ocasião do crime, a vítima ainda foi socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital São João Batista (HSJB), mas não resistiu. Foi apurado que, na noite anterior ao assassinato os dois haviam discutido e ele teria saído de casa e depois retornado com a arma que usou para matá-la. Desde então ele estava foragido e, segundo foi descoberto já estava namorando outra jovem na cidade mineira. Ainda de acordo com o delegado Edézio Ramos, o preso é suspeito de outro homicídio. Ele foi levado para a 93ª DP de Volta Redonda.
ANGRA DOS REIS
Após denúncia encaminhada ao Linha Verde pelo número 0300 253 1177, programa do Disque Denúncia voltado para meio ambiente, policiais militares ambientais realizaram na quarta-feira, dia 26, fiscalização em um imóvel no bairro Village, em Angra dos Reis. No local, os agentes constataram construção irregular em solo não autorizado por lei, além da degradação de 200 metros quadrados no interior de uma área de preservação permanente.
Em cumprimento a ordem de policiamento, os agentes da 4ª Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) seguiram para o local denunciado, na Rua Maruim, onde nos fundos de uma residência que margeia a BR 101, tiveram a atenção voltada para uma cerca de bambu e mourões com arames farpados delimitando a área. Durante a fiscalização, os agentes identificaram um forno a lenha em uma área coberta e um pequeno galpão onde se acumulavam diversos materiais.
SEM AUTORIZAÇÃO
Na ação, os agentes viram que havia um homem trabalhando no terreno e o questionaram sobre as licenças necessárias. O responsável informou que trabalha com reciclagem e que também tinha uma pequena criação de aves, mas não possuía nenhuma autorização para os empreendimentos. De acordo com os policiais militares, o terreno pertence ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e, além disso, havia uma área com aproximadamente 200 metros de degradação as margens de um curso de água, caracterizando uma área de preservação permanente. Com o flagrante e base no artigo 64 da lei de crimes ambientais, os agentes registraram o caso na 166ª Delegacia de Polícia (DP).
A Polícia Militar lembra que em Angra dos Reis a população pode denunciar qualquer crime ambiental ao Linha Verde, através do telefone 0300 253 1177, que tem custo de ligação local para evitar trotes, ou ainda pelo aplicativo “Disque Denúncia RJ”. A informação é de que em todos os canais, o anonimato é garantido.
PM flagra construção e extração irregular de barro em Angra dos Reis após denúncia ao Linha Verde
ANGRA DOS REIS
Policiais militares lotados na Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) Juatinga, em Angra dos Reis realizaram uma ação na sexta-feira , 3, no bairro Enseada. Na localidade, os agentes flagraram cerca de 500 metros cúbicos de extração de barro, além da degradação de uma área de 200 metros quadrados. O flagrante só foi possível graças ao Linha Verde, programa do Disque-Denúncia voltado para o meio ambiente, sobre extração ilegal de substância mineral no município.
De acordo com os agentes, na Rua Projetada Onze, tiveram a atenção voltada para o início de um empreendimento já com o talude formado com indícios de extração mineral. Em contato com o responsável pelo terreno, já que a informação constava na denúncia, os agentes foram autorizados a entrar no local, onde comprovaram que a extração de barro tinha sido feita através de máquina retroescavadeira. Além disso, foi observado o início de construções de “sapatas’ para edificações futuras.
Indagado pelos policiais sobre as licenças pertinentes, o responsável teria informado que não as possuía e que estava iniciando a construção de uma garagem no local. Por estar em desacordo com os artigos 55 e 60 da lei de crimes ambientais, o homem foi levado para a 166ª Delegacia de Polícia (DP), onde o caso foi registrado.
Vale lembrar que, em Angra dos Reis, a população conta com o Linha Verde para denunciar crimes contra o meio ambiente. As denúncias podem ser feitas de forma anônima através do telefone 0300 253 1177, com custo de ligação local para evitar trotes ou ainda pelo aplicativo “Disque Denúncia RJ” disponível para celulares.
RIO DE JANEIRO
A Firjan repudia a decisão do Supremo Tribunal Federal que, em um julgamento inédito, criminalizou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) declarado e não pago por contribuintes. A entidade representativa das indústrias fluminenses alega que “não se pode confundir a mera inadimplência com sonegação fiscal, e equiparar o contribuinte que possui um débito tributário a um devedor contumaz”, frisa a entidade.
Segundo a Firjan, a tese firmada pela maioria dos ministros é de que: o contribuinte que, de forma contumaz e com dolo de apropriação, deixa de recolher o ICMS cobrado do adquirente da mercadoria ou serviço, incide no tipo penal do artigo 2º, II, da Lei 8.137/1990. A entidade diz ser “um retrocesso que gera em nosso país um grande cenário de insegurança jurídica, visto em que a Constituição Federal veda a prisão por dívidas, à exceção das hipóteses de pensão alimentícia. Adicione-se que o Brasil possui um sistema tributário complexo, ainda mais quando se trata do ICMS, que possui regras diferentes em cada unidade da federação”.
Além disso, expressou que “em um momento em que a economia do país experimenta uma das crises mais profundas de sua história, criminalizar o empresário, que cumpre uma função social essencial para o desenvolvimento socioeconômico, e é o grande agente arrecadador de tributos, responsável pelo sustento do país, é atentar contra a própria economia”.
LEGISLAÇÃO
A Firjan destaca ainda que a legislação brasileira já prevê penalidades de ordem criminal aos sonegadores e devedores contumazes de tributos. “Acontece que nesta hipótese o STF estendeu a criminalização ao contribuinte que presta a informação ao fisco, ou seja, que declara a movimentação das mercadorias e o ICMS devido em cada operação, mas não efetua o respectivo pagamento. Ora, quem declara o tributo claramente demonstra o interesse em pagá-lo, e sofre as penalidades de ordem financeira, com a incidência de multas, juros, bem como a eventual busca no seu patrimônio, para satisfação da obrigação tributária”.
O temor da Federação é que a medida traga prejuízos aos empresários. “Assim, verifica-se que esta decisão, afetará os empresários que aqui já estão e afugentará os que pretendiam investir no Brasil, prejudicando mais a economia brasileira, que ainda está em níveis incipientes de recuperação. Aberta a possibilidade de prisão por falta de pagamento, igualmente preocupante é essa decisão aplicada à administração pública. Quão delicada será a situação dos 27 governadores e milhares de prefeitos que encontram grandes dificuldades em cumprir duas obrigações, dentre elas o pagamento de salários e de fornecedores, num contexto em que o STF admite a prisão em razão do inadimplemento de uma obrigação de pagar”.
ENTENDA A SITUAÇÃO
Nesta quarta-feira, dia 18, o STF definiu por 7 votos a 3, considerar crime o não pagamento do ICMS, devidamente declarado. O imposto é a principal fonte de receita dos estados, cobrado pela movimentação de mercadorias e serviços, devendo ser recolhido e repassado ao governo por uma empresa na venda de algum produto ou serviço. Conforme a decisão, os responsáveis por empresas que não repassarem ao estado o valor recolhido de ICMS cobrado no preço de mercadorias poderão ser processados pelo crime de apropriação indébita tributária, com base no artigo 2º, inciso II, da Lei 8.137/90. Antes da decisão, a falta de pagamento não era reconhecida como crime tributário, mas como simples inadimplemento do valor.
O dispositivo definiu como crime tributário “deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos”. A decisão deverá atingir os contribuintes que, de forma contumaz e com dolo de apropriação, deixaram de repassar o ICMS aos governos estaduais. A pena prevista para o crime é de seis meses a dois anos de detenção, no entanto, são suspensas mediante o pagamento da dívida ou pela adesão a programas de refinanciamento de dívidas (Refis).
O julgamento teve início na semana passada, quando a maioria dos ministros se manifestou pela criminalização da apropriação indébita do imposto. A corrente majoritária seguiu o entendimento do relator, ministro Roberto Barroso, para quem o valor do ICMS cobrado do consumidor não integra o patrimônio do comerciante, o qual é mero depositário desse ingresso de caixa que, depois de devidamente compensado, deve ser recolhido aos cofres públicos. O ministro, contudo, frisou que, para caracterizar o delito, é preciso comprovar a existência de intenção de praticar o ilícito (dolo). “Não se trata de criminalização da inadimplência, mas da apropriação indébita. Estamos enfrentando um comportamento empresarial ilegítimo”, resumiu o ministro.
PARAÍBA DO SUL
No fim da tarde de domingo, dia 1°, uma ação conjunta das policias Civil e Militar (107ª Delegacia de Polícia e 2ª Cia do 38º Batalhão da Polícia Militar) resultou na prisão de um indivíduo, de 26 anos, pela prática do crime de tentativa de homicídio.
Segundo informações obtidas pelo A VOZ DA CIDADE com a Polícia Civil, no sábado, dia 30, por volta de 5 horas, um homem, de 27 anos, estava em sua casa no bairro Amapá quando foi atacado com golpes de faca na cabeça e braço. A vítima foi levada ao hospital e teve alta horas depois. “As apurações realizadas indicam que o autor dos golpes foi Deivison Luís Ribeiro, vulgo Túia, elemento que já vinha sendo investigado por envolvimento com o tráfico de drogas na região”, disse um policial civil, explicando que há indícios de que o crime tenha sido praticado porque a vítima tinha dívidas decorrentes da aquisição de entorpecentes com o autor. As investigações começaram logo após o crime e os agentes encontraram na varanda de Deivison uma faca que foi reconhecida pela vítima como sendo a arma usada no delito. Com base nas informações reunidas na investigação, o juiz em plantão judiciário expediu mandado de prisão de Devison “Túia”, que foi encontrado no fim da tarde de domingo em sua casa, na Rua Barão São Jerônimo.
Ele foi encaminhado para a 107ª DP para as medidas necessárias.
Amigos e familiares farão novo ato pedindo justiça pela morte de jovem em Barra Mansa
BARRA MANSA
Amigos e familiares de Maria Júlia, de 16 anos, morta no dia 24 de outubro, farão no próximo sábado, 22, em Barra Mansa, um ato pedindo justiça pela morte da jovem. Eles já haviam se manifestado sobre a morte em uma ação simbólica no dia 26, dois dias depois do crime, na Praça da Igreja Matriz de São Sebastião, onde reuniram mais de 200 pessoas.
Para a nova ação, a previsão e de reunir mais pessoas, também na Praça da Matriz, com ponto de concentração a partir das 9 horas. Depois, eles seguirão para a frente da 90ª Delegacia de Polícia (DP), onde o caso está sendo investigado.
Hoje, o A VOZ DA CIDADE fez contato com a Polícia Civil para saber se existe novidade sobre o caso, porém, a equipe informou que ainda não. A última informação é de que um rapaz suspeito foi levado até a unidade, na mesma noite da morte da menina, e o mesmo foi encaminhado para o Hospital Regional em Volta Redonda, onde foram colhidos exames para um teste de DNA, porém, não há o resultado nem previsão da conclusão do mesmo. Na época, o rapaz, após prestar depoimento e negar a autoria do crime, foi liberado.
Em recente entrevista ao A VOZ DA CIDADE, os pais da menina, Paulo Fonseca e Cristina Fonseca, expressaram a dor da perda e principalmente, o sentimento de impunidade. “Não podemos permitir que mais famílias passem pelo que estamos passando. É preciso mudar as leis. Porque estamos sozinhos, sem segurança e pessoas como essa, que fez o que fez, se sentem protegidas porque não são penalizadas como deveriam. A polícia prende e eles são soltos”, comentou o pai, citando que independente de quem tenha feito, deve ser punido. “Nenhuma mãe deveria passar por esta dor”, completou Cristina.
Maria Júlia foi encontrada caída sem vida no chão da cozinha. Ela tinha sinais de estrangulamento e o rosto estava machucado. O corpo foi encontrado pelos pais. “Ela ia na casa de uma amiga fazer bolo e estava se arrumando, falando conosco pelo celular. Meu filho estava em casa com ela, e saiu. Quando retornamos, a encontramos sem vida”, lembrou Paulo.
Um suspeito chegou a ser preso no mesmo dia. Mas negou que tenha participação no crime e foi solto. A polícia segue com as investigações e trabalha com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte.
O fato foi registrado na 90ª Delegacia de Polícia (DP) como homicídio.
BARRA MANSA
Na noite de domingo, dia 17, um homem, identificado como Alexsandro Henrique da Silva, de 43 anos foi assassinado a facadas em Barra Mansa. Ninguém foi preso.
Segundo registro da 90ª Delegacia de Polícia (DP), o crime aconteceu na Rua Pedro Flores, no bairro Apóstolo Paulo.
Agentes da 2ª Cia. do 28° Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram acionados após o homicídio, ocorrido em um bar. Foi apurado que ele estava no estabelecimento quando o criminoso chegou disparando várias facadas na nuca da vítima, que morreu na hora. Em seguida, o criminoso fugiu. A PM já identificou o mesmo, que tem passagens por assalto a mão armada.
O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Três Poços, em Volta Redonda, e o caso seguiu para investigação.