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VOLTA REDONDA

O deputado federal, delegado Antonio Furtado (PSL), se reuniu na manhã desta sexta-feira, 13, com a imprensa em Volta Redonda. A coletiva foi realizada na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-VR), no bairro Aterrado, onde o parlamentar fez um pequeno balanço de seu primeiro ano de trabalho na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele falou ainda, entre outros assuntos, sobre a sua possível candidatura a prefeito nas eleições de 2020. Garantiu que só irá se pronunciar sobre o caso no prazo final conforme a lei eleitoral, que é em abril.

Furtado garantiu que seu primeiro ano em Brasília foi muito difícil, mas também de muito trabalho. Ele disse que é muito mais fácil ser delegado do que deputado, mas está sendo de muito aprendizado. “Em Brasília já aprendi que um deputado que trabalha sozinho é comida de onça. Temos a necessidade de atuar em conjunto para obter resultados”, destacou, ressaltando que, como está em seu primeiro ano de mandato, só poderá ter as suas emendas liberadas a partir do ano que vem, mas que mesmo assim, em visitas constantes a alguns ministérios, conseguiu a liberação de 17 milhões em emendas individuais. “A maioria dessa verba foi para investimentos na região”, informou.

ANÚNCIO SÓ SERÁ FEITO EM ABRIL

Sobre uma possível candidatura à Prefeitura de Volta Redonda, o deputado admitiu que já está sendo cobrado, mas que só pretende se manifestar sobre no prazo final determinado pela Lei Eleitoral, que é em abril. Garantiu que

vem sendo cobrado e indagado para se posicionar, mas prefere seguir sua linha de trabalho. “Sou muito apegado a lei e ela que deve ser o fio condutor. Não estou preocupado em deixar minha decisão para última hora. Muitos me questionam que até lá, os nichos políticos poderão estar formados e eu ficarei sozinho caso decida disputar a eleição. Se eu decidir ser candidato, não vou caminhar sozinho, mas sim com o povo que me elegeu. Não estou menosprezando ninguém, mas quem me apoiou na eleição para deputado federal foi a população”, destacou Furtado, citando o Bruno Marini de Barra Mansa, candidato a deputado estadual na ocasião, como um dos grandes apoios recebidos na campanha na corrida à Câmara dos Deputados, em Brasília. “Estamos realizando pesquisa para medir a chance de uma candidatura, pois uma eleição política não é mágica e sim uma ciência que precisamos entender como o eleitor se posiciona sobre o assunto”, completou Furtado.

RACHA NO PSL

Indagado pelos jornalistas sobre o PSL, Furtado garantiu que decidiu permanecer na sigla, por acreditar em um partido que já existe. Admitiu um racha no PSL. Falou ainda que, com a saída do presidente Jair Bolsonaro do partido a configuração de uma candidatura a prefeito pela sigla altera, mas que também o apoio do presidente teria pros e contras, como em qualquer situação. Revelou também que já recebeu convite para ocupar o cargo de vice-presidente da Executiva estadual do PSL, a fim de fortalecer ainda mais o partido no Estado.

Lembrou Furtado que, ser candidato a prefeito pelo partido do presidente agrega muito, pois mesmo que não viesse à Volta Redonda, mandaria um vídeo declarando apoio. “Seria um ponto positivo para qualquer candidato, mas quando me lancei candidato a deputado federal muitas pessoas também me viraram as costas. Isso pelo fato de estar no partido do Bolsonaro. Quando ouço que fui eleito na onda bolsonarista de 2008, não concordo, pois construí uma história na região, a partir de 2011 com a passagem pelas delegacias de polícia por volta Redonda, Barra Manda e Pinheiral”, concluiu.