SUL FLUMINENSE
Na manhã desta quinta-feira, 28, policiais militares do 28º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em conjunto com agentes da 90ª Delegacia de Polícia (DP), cumpriram um mandado de prisão em Volta Redonda contra o suspeito de matar o advogado Hércules Anton de Almeida, de 59 anos. O crime ocorreu ano passado e chocou na ocasião moradores de Barra Mansa. A Polícia Civil informou que investigações apontam inicialmente o preso de hoje como um dos principais autores da execução e que não descarta participação de outras pessoas, afirmando que as apurações permanecem.
O homem preso nesta quinta já possui um longo histórico criminal. Ele ficou preso por 17 anos condenado por homicídio com requintes de crueldade. De acordo com registros anteriores, ele e outros comparsas mataram e degolaram uma mulher em um crime brutal ocorrido anos atrás, que também repercutiu fortemente na região.
O crime do advogado aconteceu em 21 de outubro de 2024, no bairro Santa Rosa, em Barra Mansa. Hércules, que já foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) local e era dono de um escritório de advocacia na cidade, havia acabado de deixar o neto na escola quando foi surpreendido por um homem armado. A vítima foi atingida por seis disparos – dois no pescoço e quatro no peito – nas proximidades da instituição de ensino.
Segundo testemunhas, o autor dos disparos fugiu em um carro branco, que dava cobertura à ação. O advogado ainda chegou a ser socorrido e levado à Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos. O crime causou pânico entre moradores que passavam pelo bairro naquele momento.
Após investigações da Polícia Civil, foi expedido mandado de prisão contra o suspeito, cumprido nesta manhã na Rua 1039 A, bairro Volta Grande, em Volta Redonda. O preso foi conduzido à 90ª DP, onde o caso segue em andamento. “Na data de hoje, por volta das 6 horas, policiais da 90ª DP, com apoio do GAT II, realizaram a captura do suspeito, em cumprimento de mandado de prisão temporária expedido pela justiça no curso das investigações que apuram a morte do advogado. As investigações demonstram que ele teria sido o executor direto da morte do advogado. As investigações prosseguem para identificar a participação de outras pessoas, motivação e o mandante”, disse o delegado Marcus Vinícius Montez.
Toda a operação foi acompanhada por equipes do Grupo de Ações Táticas (GAT II), 1º sargento Pablo, 2º sargento Flávio, 3º Cardoso e cabo Túlio.