BARRA MANSA
Se entregou nesta madrugada de sábado, dia 21, na sede da 90ª Delegacia de Polícia (DP) de Barra Mansa Sabrina Amaro, de 33 anos, apontada pela Polícia Civil como principal suspeita da morte da companheira, Natiele Caitano, da mesma idade, em março deste ano no bairro Vila Coringa. O A VOZ DA CIDADE conversou com exclusividade com a defesa de Sabrina, que disse que ela estava vivendo foragida em Minas Gerais e São Paulo e, tendo dificuldade de retomar a vida, resolveu se entregar para responder judicialmente pelo crime.
Segundo a Polícia Civil, que confirmou que a mulher se entregou hoje na unidade, contra ela já foi expedido mandado de prisão temporária (30 dias) e as investigações seguiam desde a data de 14 de março deste ano.
O advogado de Sabrina, Ruann Novaes, explicou ao A VOZ DA CIDADE que ela resolveu por contra própria se entregar e responder pelo homicídio. “Ela ficou foragida desde a data do crime, porém, não estava conseguindo se manter, pois ela sempre trabalhou e não estava conseguindo pelo fato de sua situação criminal”, contou a defesa, completando: “E ainda ela tem a versão de que aconteceu o crime pelo fato da agressividade da vítima”, assegurou o advogado.
Questionado se esta seria a tese da defesa, ele explicou que ainda não sabe, mas que Sabrina tem seu lado da história e gostaria de se defender.
O CASO
De acordo com registro da 90ª Delegacia de Polícia, a Polícia Militar esteve na residência das duas após informações do crime. Quem comunicou o fato à polícia teria sido a mãe da própria autora do homicídio. Ela disse aos policiais que sua filha a mandou uma mensagem em uma rede social, dizendo que as duas teriam brigado feio e se agredido, culminando na morte de Natiele.
Na casa, que fica na Rua Boa Esperança, a PM encontrou a jovem morta, caída ao lado de uma das camas. Uma equipe de peritos foi acionada e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Três Poços, em Volta Redonda.
Ainda segundo registro, a suposta autora teria dito a mãe que depois do ocorrido fugiu e que pegou carona em um caminhão, com destino ignorado.
