Foi reconhecido no Instituto Médico Legal (IML), em Três Poços, como sendo de Fluvia Michico Haratani, de 40 anos, o corpo da mulher encontrado enterrado em uma área de posse no bairro Monte Castelo, em Volta Redonda. A informação é de que a identificação se deu graças a uma tatuagem que a mulher tinha no corpo.
Vale lembrar que Fluvia estava desaparecida desde maio deste ano quando familiares e amigos iniciaram uma campanha para localiza-la. Na ocasião em que a foto dela foi publicada no Portal dos Procurados do Estado, a família procurou o A VOZ DA CIDADE e relatou o desaparecimento. Contaram os familiares, na ocasião, que Fluvia, que residia no bairro Monte Castelo havia saído do serviço à noite e foi vista pela última vez caminhando para a residência. Informaram ainda na ocasião que a mulher tinha quatro filhos, de oito anos, 14, 19 e uma de 21, essa última que mora com o pai.
LIBERAÇÃO DO CORPO
O corpo deve ser liberado do IML ainda nesta sexta-feira para o sepultamento. O delegado adjunto da 93ª Delegacia de Polícia (DP), Rodolfo Atala, que pela manhã informou ao A VOZ DA CIDADE que os restos mortais encontrados em uma cova era mesmo de uma mulher, destacou que as investigações seguem para saber como a vítima foi morta. Disse também que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil vai informar a quanto tempo ocorreu a morte e esclarecer se a pessoa foi jogada na cova ainda com vida.
Atala lembrou que a Polícia Civil investiga ainda se o local onde o corpo foi encontrado é usado por traficantes como cemitério clandestino para enterrar os desafetos. Vale lembrar que há anos facções rivais das áreas de posse do Monte Castelo e São Geraldo travam uma ‘guerra’ na disputa pelos pontos. Nessa briga vários suspeitos foram presos e outros mortos.
O CASO
Na manhã de quinta-feira, 1º, após denúncia anônima, uma equipe da 93ª DP, coordenada pelo delegado adjunto Rodolfo Atala, seguiu para uma área de posse, no bairro Monte Castelo, onde foi descoberto um terreno que seria usado por traficantes da área para enterrar membros de grupos rivais e desafetos. No local, os agentes encontraram uma ossada de corpo humano, que foi encaminhada para o IML, para a realização de DNA, visando a identificação.
Durante a ação, os agentes fizeram escavações na área com a finalidade de localizar outros corpos, mas nada mais foi encontrado. Além do Corpo de Bombeiros, cães farejadores e peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) auxiliaram na escavação.
