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Sobe para 17 o número de presos na operação Smoke Free

Por Mônica Vieira
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RIO/ SUL FLUMINENSE

Na manhã desta segunda-feira, dia 28, mais três alvos da operação Smoke Free, com mandados de prisão preventiva expedidos em seus nomes, se apresentaram à Superintendência Regional da Policia Federal (PF), no Rio de Janeiro. Com isso, sobe para 17 o número de presos da ação, que tem como objetivo desmantelar organização criminosa armada e transnacional especializada em comércio ilegal de cigarros.

A operação foi deflagrada na quarta-feira, dia 23, contou com apoio do Ministério Público Federal e da U. S. Homeland Security Investigations (HSI). No total foram expedidos 27 mandados de prisão preventiva. Deles, 15 são contra policiais; entretanto, a PF não informou quantos são os agentes de cada batalhão. Eles são das unidades de Volta Redonda, Angra dos Reis, São Cristóvão, Duque de Caxias, Queimados e a unidade do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE). Nenhum dos batalhões se manifestou sobre o caso.

Na quarta, 12 pessoas foram presas e os agentes apreenderam de cerca de R$ 400 mil em espécie, milhares de cigarros clandestinos, veículos de luxo, jóias, mídias, celulares, computadores e diversos documentos.


Na manhã de sexta-feira, 25, o 14º alvo da operação também se entregou. Já na tarde de quinta-feira, dia 24, a Polícia Federal confirmou ainda a prisão de um dos principais alvos da ação, José Eduardo Neves Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral. Ele estava foragido, se apresentou na Superintendência da PF, no Rio de Janeiro.

O grupo econômico que suporta a organização criminosa investigada é devedor contumaz da União e possui débito tributário de aproximadamente R$ 2 bilhões, segundo informado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Os investigados podem responder pela prática de crimes de sonegação fiscal, duplicata simulada, receptação qualificada, corrupção ativa e passiva, lavagem de capital e evasão de divisas. Se condenados, podem sofrer penas privativas de liberdade que, se somadas, alcançam o patamar de 66 anos de reclusão, sem contar com as causas de aumento de pena.

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