SUL FLUMINENSE
A sexta-feira foi intensa para o setor varejista com as vendas durante a Black Friday. Se em 2018 o setor obteve alta de 6,2% em todo o país, superando os 4,9% do mesmo período em 2017, a perspectiva para 2019 é de crescimento ainda mais significativo. A exemplo de outras edições, a Black Friday teve lojas físicas lotadas, filas de consumidores e no ambiente virtual sites congestionados. No fim, muita gente consegui garantir o produto desejado com abatimento de preço vantajoso. Entre os empresários da região, o clima era de bons negócios.
Em Resende, nas primeiras horas da sexta-feira as principais redes varejistas registraram alto fluxo de clientes. Os eletrônicos de forma geral foram os itens mais procurados, com destaque para os smartphones. “Foi um dia de muitas pesquisas de preços, mas também de vendas concretizadas. Acho que foi acima do que projetamos. Os celulares em promoção foram saindo rápido. As Smart TVs de LED também venderam bem. Depois, veio itens de cozinha e da linha branca (geladeira, freezer, fogão). Todo o comércio estava bem cheio, acho que foi melhor que a edição do ano passado”, comenta o gerente Samuel Ribeiro.
Nas cidades de Volta Redonda e Barra Mansa as situação não foi diferente: clientes ansiosos por ofertas. Lojas repletas de consumidores interessados em boas ofertas. “Tivemos uma boa saída de produtos de vestuário feminino e infantil. Vamos prosseguir com as vendas ao longo deste sábado, muita gente ainda costuma comprar após a Black Friday”, conta o comerciante Maurício Braga, projetando alta nas vendas entre 10% e 15%. Em Barra Mansa, as lojas do centro tiveram muita procura na venda de eletrônicos e roupas. Na lojas de segmentos de decoração, cozinha e perfumaria a Black Friday também atraiu muitos clientes. “Baixamos o preço de jogos de panela, assadeiras, kits de inox, jogo de toalhas de banho e outros itens. Vamos manter alguns preços até domingo e antes do Natal organizar um saldão”, projeta a gerente Patrícia Farias.
E-COMMERCE
Novamente a maioria das lojas virtuais do país aderiu à Black Friday, uma alternativa utilizada pela maioria dos consumidores. “Vi muita mercadoria ainda com preço caro para uma Black Friday. Comprei acessórios para computador e livros. Os celulares achei muito caro”, comentou a estudante Amanda Chagas, de Resende. Já o segurança José Barbosa, comprou eletrônicos para uso pessoal. “Encontrei aparelho elétrico de barbear por menos de R$ 100 e comprei. Vi sites de roupas e de tênis. Comprei um modelo importado que de R$ 699 estava por R$ 259,90”, comemora.
A dona de casa Marcela da Cunha garantiu pela internet os presentes dos filhos. “Meu marido e eu encontramos as bonecas e brinquedos que as meninas gostam. Muito mais em conta que nas lojas da região. Agora é torcer pra chegar tudo certinho. Economizamos uns R$ 350, sem dúvida”, afirma.