VOLTA REDONDA
Está detido desde a noite do último sábado, o segundo suspeito de envolvimento no assassinato do taxista Paulo César Ribeiro, o “Tequila”, de 56 anos. Segundo informou o delegado adjunto da 93ª Delegacia de Polícia (DP), Marcello Russo, que não divulgou a identidade do suspeito, ele se apresentou na unidade policial acompanhado da mãe. Ainda de acordo com o delegado, o homem foi identificado depois da apreensão do celular de Jefferson da Conceição de Souza, o “Diamante”, de 21 anos, o primeiro suspeito detido.
O delegado contou que, no aparelho celular de Jefferson foram encontradas conversas entre ele e o outro suspeito. “Nestas mensagens, o Jefferson orienta o rapaz a deixar em um determinado lugar um pedaço de pau, pois iria matar um cara hoje (sábado)”, explicou o delegado, ressaltando que, Jefferson teria confirmado a conversa. Lembrou o delegado que, o segundo suspeito foi indiciado como participante, mas não como coautor do assassinato e responderá conforme o previsto no artigo 29, quando alguém, de alguma forma contribui para a prática de um crime. Marcello Russo informou ainda que, conforme as investigações, um terceiro homem está sendo procurado por ter participado também do crime.
Vale lembrar que, o corpo da vítima foi encontrado nos fundos do Campus do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), em Três Poços. O taxista, que atendia no ponto da Rua Nélson Godoi, no Centro da cidade, foi encontrado morto próximo ao táxi em que trabalhava – um Chevrolet Cobalt. Ele estava caído em uma poça de sangue onde morreu depois de ter sido executado com várias pauladas na cabeça. Logo em seguida ao crime, policiais militares, com base nos relatos de testemunhas, detiveram em um condomínio, localizado próximo ao local do assassinato, o primeiro suspeito.
O delegado Marcello Russo informou que, Jeferson teria confessado o homicídio alegando vingança. Teria relatado que, há 15 dias, o taxista teria furtado o telefone da namorada dele e que, na madrugada de sábado, estava com ela em um forró no bairro Cajueiro, em Barra Mansa. Ainda de acordo com o suspeito, ele saía do banheiro quando viu o taxista assediar sua namorada, passando as mãos nos seios dela. Com outro comparsa, ele teia pedido uma corrida até o bairro onde mora e que ao chegarem em Três Poços, ainda conforme o depoimento do assassino confesso, ele deu uma gravata no taxista, que acabou desmaiando. Logo depois pegou um pedaço de pau e deu vários golpes na cabeça da vítima.
O delegado contou ainda que, conforme revelou Jefferson, depois de ter assassinado o taxista, ele e o comparsa, que deu sumiço ao pedaço de pau usado no crime, retornaram para o forró em Barra Mansa. Na casa dele, policiais militares encontraram uma camisa e uma calça jeans sujas de sangue. Segundo o delegado, ele indiciou Jeferson por homicídio duplamente qualificado.