RESENDE
O imóvel onde funciona o Serviço Residencial Terapêutico oferecido pela prefeitura está passando por uma revitalização. A intervenção válida pelo programa “Revitaliza Resende” tem como objetivo resolver problemas estruturais e trazer mais conforto e comodidade para profissionais e pessoas que utilizam o serviço.
Segundo o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Thomas Elson Landim, as obras chegam para colocar um ponto final em problemas como infiltrações, pisos danificados e outras marcas do tempo que acometem o local. Ao longo dos meses será feita a pintura total, a construção de uma nova rampa de acesso, a troca de pisos do banheiro, com novos pisos antiderrapantes, troca do piso da entrada e manutenção de do telhado.
O prefeito Diogo Balieiro Diniz acompanhou recentemente a reforma. “A estrutura da residência terapêutica sofre com desgastes causados pela ação do tempo e a obra terá grande impacto na qualidade do serviço oferecido pela gestão municipal. São pessoas que enfrentam problemas graves de saúde mental, estão em situação vulnerável, e precisam de carinho e cuidado. Tanto os que residem no local quanto os profissionais terão condições mais dignas após a intervenção, que tem a previsão de conclusão para o segundo semestre deste ano”, disse Diogo.
ATENDIMENTO
O Serviço Residencial Terapêutico atende, atualmente, dez pessoas, com idades entre 40 e 79 anos, com transtornos mentais considerados graves, que estavam internadas nos hospitais psiquiátricos da região por um longo período, com os vínculos familiares muito fragilizados e até mesmo rompidos.
De acordo com a coordenação do serviço, o atendimento conduzido para o serviço residencial terapêutico, conhecido como desinstitucionalização, faz parte do processo previsto na reforma psiquiátrica. Neste caso, a residência terapêutica assume o caráter de ‘casa’ com objetivo de integrar, socializar, inserir no contexto social/comunitário essas pessoas, resgatar suas cidadanias, garantir seus direitos sociais, e dar seguimento aos respectivos tratamentos psiquiátricos no território através do Centro de Atenção Psicossocial (CAPs).
A casa que sedia o serviço conta com uma coordenadora formada em Serviço Social, além dos cuidadores, técnicos de enfermagem e enfermeiros que atuam diretamente na linha cuidado e ressocialização de cada morador, respeitando a subjetividade dos mesmos.