Secretaria de Saúde de Barra Mansa reforça ações de combate à Aids durante Dezembro Vermelho
BARRA MANSA
Em celebração ao Dia Mundial de Combate a Aids, comemorado nesta terça-feira, dia 1º, a Secretaria de Saúde, através do Programa Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids) e Hepatites Virais de Barra Mansa, e em parceria com as unidades de saúde, irá realizar uma série de ações ao longo do mês. De acordo com o secretário de Saúde, Sérgio Gomes, a iniciativa visa sensibilizar a população sobre as medidas de cuidado, assistência e prevenção ao vírus HIV.
Sérgio Gomes destacou ainda que diante das dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus, as ações acontecerão de forma restrita e seguindo os protocolos sanitários estabelecidos pelo Ministério da Saúde. “Dessa maneira vamos concentrar esforços nas palestras da Sala de Espera realizada nas UBS, PSF e Clínica da Família, nos testes rápidos, cujos resultados ficam prontos em cinco minutos, e na distribuição de preservativos”, disse.
AIDS
O médico do Programa IST/Aid, Alberto Aldet, frisou que a Aids é causada pelo vírus da imunodeficiência humana, e que ter o HIV não é a mesma coisa que ter Aids. “Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomadas às devidas medidas de prevenção”.
A respeito da transmissão vertical do HIV, ou seja, de mãe soropositivas para o filho durante a gravidez, Alberto Aldet ressaltou que as gestantes detectadas com o vírus devem fazer o uso de retrovírais a partir de 14ª semana de gestação. “Com o devido acompanhamento médico durante o pré-natal é possível evitar este tipo de transmissão. As unidades de saúde e o Hospital da Mulher realizam o teste rápido para HIV em todas as gestantes a fim de conter a propagação da doença”, concluiu Aldet.
De acordo com o médico, a Aids continua fazendo vítimas em nosso país. “Por isto, o uso de preservativos é tão essencial em uma relação sexual. Com o avanço da medicina e dos medicamentos as pessoas da terceira idade continuam sexualmente ativas, mas precisam ser conscientes quanto ao uso da camisinha para evitar a transmissão de casos. A mesma orientação vale para quem tem múltiplos parceiros. Hoje, não existem mais os chamados grupos de risco. Existe a prevenção para todas as pessoas”, destacou.