BARRA MANSA
O projeto Ecoóleo, desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, está sendo ampliado. Nesta semana, 12 das 72 unidades escolares da rede municipal de ensino, estão recebendo as bombonas para a coleta do óleo vegetal usado. Porém, a expectativa do secretário da Pasta, Carlos Roberto de Carvalho, é entregar até o fim da primeira quinzena de maio o equipamento em todos os colégios.
O secretário destacou ainda que atualmente são coletados em média mil litros de óleo usado por mês. O produto é entregue no depósito do Ecoóleo localizado à Avenida Três de Outubro, 560, no bairro Jardim Boa Vista, ou na própria secretaria, no quarto andar do Centro Administrativo. “Nossa estimativa é coletar em cada escola cerca de 50 litros de óleo usado a cada 15 dias. O produto deve vir em garrafas pets, será encaminhado à Cooperativa de Catadores de Barra Mansa e, posteriormente para a indústria de biodiesel”.
As bombonas serão entregues nos seguintes colégios: Paulo Basílio, na Vila Nova; CEI (Centro de Educação Integrada), no Centro; Humberto Quinto Chiesse, no São Luis; Marcelo Drable e Ciep Professora Jandyra Reis de Oliveira, ambas no Ano Bom; Independência e Luz, no Vale do Paraíba; Jayme Oscar Pinho de Carvalho Junior, no Getúlio Vargas; Henrique Zamith, na Vila Nova; Washington Luiz, no Bom Pastor; Bartholomeu Anacleto, em Floriano; além das escolas dos distritos de Rialto e Antônio Rocha.
DANOS
O óleo de cozinha usado, quando jogado diretamente no ralo da pia polui córregos, riachos, rios e o solo, além de danificar o encanamento em casa. O óleo também interfere na passagem de luz na água, retarda o crescimento vegetal, interferindo no fluxo de água e impedindo a transferência do oxigênio para a água. Quando lançado no solo, no caso do óleo que vai para os lixões ou aquele que vem junto com a água dos rios e se acumula em suas margens, impermeabiliza o solo, impedindo a infiltração da água e piorando as situações de enchentes.
O gerente de Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente, Giovane Mendes, e o gerente de Educação Ambiental, Felipe Rodrigues, explicaram que um litro de óleo de cozinha pode poluir certa de dez mil litros de água, mas algumas estimativas dizem que um litro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água. “A poluição pelo óleo traz outras consequências, como o encarecimento em até 45% do tratamento da água, agrava o efeito estufa, já que o contato da água poluída pelo óleo ao desembocar no mar gera uma reação química e libera o gás metano, componente muito mais agressivo a natureza que o gás carbônico”, concluiu.