VOLTA REDONDA
Hoje foi a vez da candidata a prefeita do Psol, Juliana Carvalho, participar da roda de conversa com o Sindicato do Funcionalismo Público. Um dos temas tratados no encontro foi o Recibo de Pagamento Autônomo (RPA) uma prática contratual antiga no governo municipal que, segundo a socialista, engessa o serviço público. Juliana garantiu que em seu mandato esse modelo será extinto de Volta Redonda.
“Contrato por RPA é a forma mais covarde de precarização do serviço Público. Transforma-se num ciclo vicioso de clientelismo que só atende aos interesses de quem quer o poder pelo poder”, criticou Juliana, fazendo uma ressalva sobre os cargos comissionados, dos quais não pode abrir mão para administrar a prefeitura. Ela disse que é preciso avaliar cada um dos cargos.
A respeito de concursos públicos, a candidata a prefeita mencionou a importância da realização já que é através dele que a qualidade do serviço público é garantida. “Concurso é imprescindível. A valorização passa pela estabilidade. Valorizado, o servidor presta um bom serviço. Sabemos que a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) incentiva a terceirização por engessar os gastos públicos com pessoal. Mas temos a solução e esta passa pela forma com que a prefeitura cobra o IPTU”, pontuou a professora.
Ela explicou a afirmação lembrando que passa primeiro por uma discussão na câmara e termina com a forma com que vai ser cobrado o imposto. Juliana disse que a intenção é cobrar de quem tem mais dinheiro, como a CSN, por exemplo. “Precisamos taxa-las até porque a empresa não oferece nenhum uso social para essas terras. Elas estão improdutivas enquanto a CSN lucra milhões e Volta Redonda não se desenvolve. Com essa nova forma de taxação e cobrança de IPTU sobrará dinheiro para concurso público”, completou.
As Organizações Sociais (OSs) também foi alvo de questionamento. A candidata disse que não concorda com esse modelo de terceirização e não aplicaria em um eventual governo.