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A posição do goleiro é a mais ingrata no time de futebol. Somente alguns serão aplaudidos de pé, mas, nenhum eles sem exceção, jamais atravessará ao longo da sua carreira sem ter sido xingado de frangueiro mais de uma vez. Nas peladas de rua da meninada o gol é sempre ocupado por aquele que no conceito do grupo não é bom de bola. Injustiça e maldade.
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Na realidade, embora pouco se fale disso, goleiro não é só aquele que evita o gol do adversário. Goleiro também marca gol. Foi o caso de sábado passado quando o goleiro Jean marcou, de pênalti, o gol do Atlético-GO no empate por 1 a 1 com o Santos pelo Campeonato Brasileiro.
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A façanha lhe rendeu os afagos dos companheiros e, ainda que à distância, os aplausos da torcida. Além disso, o heroi Jean agora está no seleto grupo dos goleiros artilheiros de toda a história do campeonato brasileiro. O líder na especialidade é o atual técnico do Flamengo, Rogério Ceni, que marcou 66 gols. Em seguida vêm Marcio/8, Jean/5, Wilson e Viáfara com 3 e Bruno, Lauro e Ortiz com 2 gols.
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Considerando todas as competições oficiais de futebol no mundo e todos os goleiros do mundo, os maiores artilheiros são da América do Sul e, dos seis primeiros deles, dois são do Brasil. Rogério Ceni novamente é o maior e um recordista mundial insuperavel. O goleiro europeu que mais se aproxima dele é Hans-Jörg Butt da Alemanha que até se aposentar assinalou 32 gols.
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Não fica apenas nesse aspecto pouco comum do futebol, a realeza do Brasil e da América do Sul. Domingo passado a brasileira Edina Alves Batista se tornou a primeira mulher a ser árbitra de um jogo masculino profissional da Fifa. Edina atuou na partida entre Al Duhail 1 x 3 Ulsan Hyundai FC, pelo Mundial de Clubes 2020. A também brasileira Neuza Back, ao lado da argentina Mariana de Almeida, compôs o trio 100% feminino que fez história no Catar.
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