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Sassaricando – Oscar Nora – 4 de outubro de 2022

Por Andre

Foto: Divulgação

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O Senado pretende instituir 26 de março, data do nascimento de Eder Jofre, como Dia Nacional do Boxe. Maior pugilista do Brasil – campeão mundial do peso galo em 1960 e 1965 e do peso pena em 1973, o corpo de Eder Jofre foi cremado ontem em São Paulo. O “Galo de Ouro” padecia a meses no hospital, vítima de pneumonia.
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Foi insana a briga generalizada entre as torcidas rivais no Campeonato Nacional de Futebol da Indonésia. 125 mortos e centenas de feridos no conflito, superam a maioria dos números de mortos em um combate entre as mais poderosas e bélicas nações do planeta. Acrescentar 32 crianças mortas, uma delas de pouco mais de três anos de idade, é uma estatística macabra.
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Os jogadores brasileiros Maringá, Léo Lelis, Silvio Junior, Higo Vidal e seus companheiros do Persebaya, que atuaram na partida contra o Arema tiveram sorte. Permaneceram protegidos dentro do estádio enquanto, durante mais de cinco horas, o conflito incendiava carros, bombas explodiam, tiros eram trocados, torcedores, policiais e crianças morriam.
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Infelizmente, ao longo da história, mortes às dúzias em decorrência de conflitos nos estádios mancham a beleza do futebol como esporte. Não bastasse a agressividade de alguns torcedores, a irresponsabilidade e a desorganização também contribuem para os sinistros. Aparentemente inocentes, os portões de um estádio mal administrado podem causar dolorosos acontecimentos.
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Portões fechados protagonizaram o maior conflito de estádio na história do futebol. Valendo pelo Torneio Pré-Olímpico, diante de 54 mil torcedores, a Argentina vencia o Peru por 1 a 0 no Estádio Nacional de Lima, quando o juiz anulou um gol peruano. Revoltados, torcedores passaram a jogar pedras, garrafas de vidro, objetos e invadiram o campo. Houve corrida para sair do estádio, mas os portões estavam trancados. 318 morreram e cerca de 500 ficaram feridos.
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Em 2001, em Accra, se enfrentavam os times de maior rivalidade do Campeonato Ganês e as duas torcidas começaram a brigar. Tentando apaziguar, a polícia usou bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta. Houve correria e torcedores tentaram escapar do conflito, mas os portões de saída do estádio estavam todas trancados. A tragédia contabilizou 126 mortos e quase cem feridos.
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Portões fechados podem ser fatais para quem está dentro ou fora do estádio. Em1989, Nottingham Forest e Liverpool iam se enfrentar pela Copa da Inglaterra. O estádio de Hillsborough estava superlotado, mas 5 mil torcedores ainda tentavam entrar. A polícia não resistiu, cedeu e abriu os portões. A onda de invasores, sem controle e em alucinada avalanche pisoteou e matou 96 e feriu mais de 200.
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Em 1996, 60 mil ingressos foram vendidos para Guatemala x Costa Rica, mas o Estádio da Cidade da Guatemala não suportava mais de 45 mil pessoas. Com a superlotação, o alambrado da arquibancada caiu, matando 84 torcedores e mais de 150 feridos. Não muito perto, em 1988, no Nepal, uma inesperada chuva de granizo fez os torcedores da partida Catmandu x Bangladesh tentarem proteção na parte coberta do estádio. O tumulto se generalizou resultando na morte de 93 pessoas e ferimentos em mais de uma centena.


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