Esta noite a torcida do Flamengo viverá no Maracanã uma lua de mel inesquecível. Principalmente aqueles torcedores que só puderam ver a epopeia do Flamengo, em Lima no Perú, pelos telões ou ouvir pelo rádio, logo mais poderão presenciar pessoalmente a merecida festa reservada para os rubro-negros.
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Por sua vez, os cartolas e os técnicos brasileiros do futebol devem estar de cabelo em pé, depois das conquistas do Flamengo. A vitória sobre o River Plate, de virada, nos minutos finais da partida e o título obtido com quatro rodadas de antecedência definem bem como eles estão desatualizados.
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Com gestões temerárias, algumas também fraudulentas, ao longo dos anos os dirigentes fragilizam as finanças dos clubes, provocando o efeito cascata que enfraquece a possibilidade da contratação de bons atletas. Os jogadores brilhantes que surgem neste cenário são apenas casos fortuitos.
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Percebendo essa realidade, nossos treinadores resolveram adotar a tática “já que a farinha é pouca, meu pirão primeiro”. E procuram garantir o emprego jogando apenas para não perder. O caso do Fábio Carille, que levou o Corinthians ao título brasileiro em 2017, é uma rara exceção.
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Há algum tempo, o Flamengo vem tentando sair dessa mesmice do futebol brasileiro. Mesmice que tem no caminho da estrada um enorme precipício chamado verbas da televisão para os clubes brasileiros. Mas dessa estória e prejuízo a gente fala depois.
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Mesmo com escorregões, o Flamengo não deixou de se manter guiado pelo norte magnético da eficiência administrativa. Seguiu em frente, foi se aprumando, investindo em jogadores e trouxe um técnico com novas ideias. Com a convicção de que “o time deve tentar a vitória até o último momento do jogo, mesmo que já esteja vencendo”, o Flamengo de Jorge Jesus lutou bravamente em Lima. Deu certo.
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Até o fim da temporada o Flamengo irá incorporar novos recordes, inclusive o título mundial. Que esse laureado currículo sirva de lição e inspiração aos seus confrades. Quanto ao zagueiro Pinola, dizem que ele pretende vender churros na porta do Estádio Monumental de Nuñez.
Oscar Daniel Bezerra Schmidt, o ‘Mão Santa’, foi condecorado com o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, no Prêmio Brasil Olímpico 2019. Melhor jogador de todos os tempos na história do basquete nacional, Oscar conquistou dezenas de títulos em clubes brasileiros e do exterior. Oscar tem dois recordes fantásticos: é o maior cestinha da história das Olimpíadas com 1.093 pontos. E, com 49.737 pontos, é o maior pontuador da história do basquete mundial, superando o americano Kareem Abdul Jabbar.