Foto: Facebook/Divulgação
Finalmente a CBF admitiu publicamente a “mea culpa” na qualidade da atuação do VAR. A gestora do futebol nacional divulgou o áudio dos árbitros de vídeo, ficando patente o erro grosseiro ao não ter sido traçada a linha para analisar se houve ou não impedimento no lance que resultou em pênalti contra o Palmeiras. Convertido, o São Paulo venceu a partida e seu adversário ficou no prejuízo.
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Em tempos de vacas magras, um senhor prejuízo de quase 4 milhões de reais do Palmeiras. 3 milhões e 900 mil seria sua premiação com a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil. Embora configurado o erro crasso, não adianta recorrer. Assim como a inimputabilidade do menor de idade o qualifica como parceiro perfeito do traficante de drogas,o erro no VAR é erro de fato e não erro de direito.
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É claro que não estamos associando as pessoas envolvidas nas duas situações. Apenas estamos raciocinando como os fatores principais, nos protocolos de causa e efeito, podem levar uma organização a enfrentar certas facilidades e outra organização enfrentar certas adversidades.
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O Palmeiras acaba de ser prejudicado e o Vasco da Gama hoje disputa a série B porque não possuía no brasileirão do ano passado um bom time mas, principalmente, porque pelo menos três vezes teve derrotas sofridas em consequência de injustas interpretações do trio de arbitragem e das suas excelências do VAR.
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O VAR está definitivamente incorporado ao futebol e melhorias para seu aperfeiçoamento estarão funcionando já na Copa do Mundo deste ano. À nível nacional, plugar nos árbitros de vídeo um sensor dedo-duro de paixões pessoais, talvez até seja uma boa ideia. Especialmente agora que as empresas de apostas invadem o futebol.
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Por falar nas ferramentas da modernidade, no amistoso de sábado contra o Milan, o Colônia da Alemanha apresentou uma inovação: além do árbitro, dois jogadores atuaram com câmeras implantadas em seus uniformes. A foto aí de cima mostra o gol visto pela câmera no uniforme do Tim Lemperle.
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Amanhã, quarta-feira, a Fifa fará para um pacotão de eventos para marcar a data de um ano que ficará faltando para o início da primeira Copa Mundial Feminina com 32 seleções nacionais. Em 2023 o torneio será disputado em 9 cidades e duas sedes: Austrália e Nova Zelândia.