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Sassaricando – Oscar Nora – 12 de março de 2024

Por Andre
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Leitura: 3 minutos e 46 segundos
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Foto: Divulgação

Confuso, o VAR levou quatro minutos para traçar as linhas e validar o gol do Nova Iguaçu contra o Vasco da Gama no domingo passado. Quando a imagem do VAR foi exibida, parecia ter havido um erro porque as linhas não estavam traçadas sobre o último jogador da defesa e sobre o jogador em possível impedimento. Irritado, o torcedor praguejou: “Esse tal de VAR é uma VARgonha!”
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Concebido pela Royal Netherlands Football Association em 2010 e aprovado pelo Fifa em 2014, inicialmente o VAR aplicou a tecnologia para alertar aos árbitros quando a bola passasse completamente pela linha do gol. Logo passou a vigiar impedimentos e outros lances também. No Brasil, o VAR começou a ser aplicado a partir das quartas de final da Copa do Brasil de 2018. Virou estrela mundial na Copa da Rússia em 2018.
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Ninguém xinga a mãe do VAR mas, sem dúvida, ninguém como ele é tão amado e tão odiado ao mesmo tempo, não importa o idioma nem o sotaque. A grande verdade é que, no futebol moderno com jogadas de maior velocidade, o VAR precisa ser aprimorado. A Fifa sabe disso e está preparando surpresas para um novo VAR a partir próxima Copa do Mundo de Futebol em 2026.
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A solidez da defesa do Flamengo no Campeonato Estadual impressiona. Em 12 jogos, aí incluído o Flu x Fla do último sábado, são 25 gols marcados e apenas um gol sofrido o que lhe garante um saldo de 24 gols. Não é nada, não é nada, mas é muita coisa. É igual a soma dos saldos de gols do Vasco da Gama/10 gols, do Botafogo/8 gols e do Fluminense/6 gols. Na soma dos três também dá 24.
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Nos últimos 10 anos, o gol mais emparedado do Brasil é do Palmeiras que já chegou a 283 jogos oficiais, não sequenciais, sem levar gol. Depois vem o Grêmio/272 e Internacional/249 gols. Entre os cariocas, o Flamengo lidera com 270 jogos. O Fluminense fechou a rede em 218 partidas, o Botafogo em 206 e o Vasco da Gama em 179.
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Precisando vencer o Flamengo por 3 gols de diferença no segundo jogo da semifinal do Estadual, a situação do Fluminense é dramática. De fato, é. Mas não é impossível que ele supere o desafio que tem pela frente, chegue na decisão e até ganhe o campeonato. O Fluminense está elétrico, energizado por duas correntes de energia: a iminência do tricampeonato, repetindo 1983/1984/1985, e o fato de que, ano passado, foi campeão em cima do Flamengo com três gols de diferença.
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Se a partida tivesse terminando em 4 a 4 ou 8 a 8, por mais exagerado que pareça o empate de 1 a 1 entre Vasco da Gama e Nova Iguaçu seria facilmente explicado. Afinal, foram 5 bolas na trave – 3 do ataque do Vasco – e uma cachoeira de lances de gols que quase aconteceram. Também não é exagerado dizer que os dois fizeram a partida mais eletrizante do campeonato.

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