RIO
Em visita a Associação Pestalozzi em Niterói, hoje, o candidato a governador do Rio de Janeiro, Romário, da coligação A Força Que Vem do Povo (PODEMOS, REDE, PR e PPL), afirmou que quer fazer do Rio de Janeiro um estado referência na defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Principal bandeira de seus mandatos como deputado federal e senador, Romário se comprometeu a fazer as leis já existentes que, na sua avaliação, não são cumpridas no Rio.
“Vamos fazer valer as leis que já existem. Depois da LBI, que é a Lei Brasileira de Inclusão, houve muitos avanços para as pessoas com deficiência e doenças raras. Existe a lei que obriga empresas de 100 a 200 funcionários, por exemplo, a ter 2% de pessoas com algum tipo de deficiência. Se a empresa tiver 400 funcionários esse índice aumenta para 4%. Isso infelizmente no estado não acontece. A gente sabe que as empresas não cumprem”, explicou.
Romário disse que será rigoroso na observação dessas leis, afirmando ainda que irá melhorar a questão da acessibilidade, ainda muito precária no Rio de Janeiro. “Outra questão é a acessibilidade. A gente sabe que muitos cadeirantes, obesos mórbidos e deficientes visuais têm dificuldade em andar na nossa cidade, em usar os transportes públicos. A gente fará modificações nos prédios públicos e nos transportes. Acredito que está na hora de o poder público olhar diferente para esse segmento. Estou nessa luta há 13 anos, depois que minha filha (Ivy) nasceu”, detalhou Romário. “Como governador tenho a obrigação de fazer com que o Rio de Janeiro seja um estado de excelência em relação a respeitabilidade, a empregabilidade, e ajudar a colocar definitivamente essas pessoas no seu devido lugar e dar a elas o seu devido valor”.
O estado do Rio de Janeiro tem hoje 3,9 milhões de pessoas com deficiência, representando 24,4% da população. “Não estamos falando de pouca gente”, afirmou. “Vamos ter no Rio de Janeiro um Centro de Excelência especializado em acompanhamento e tratamento para pessoas com deficiência. Meu governo também vai rever os contratos com associações e entidades que atendem pessoas com deficiência para ver como o governo pode melhorá-los”, concluiu.