BARRA MANSA/RIO
O prefeito Rodrigo Drable acompanhado dos secretários de Finanças, Leonardo Ramos; Educação, Marcus Barros; Administração, Gabriel Ramos e o Procurador Municipal, Rovane Domingues, foram em comitiva para o Rio de Janeiro em reunião presencial na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e membros do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação-RJ.
O motivo é analisar os impactos da folha de pagamento, já que a prefeitura diz que o aumento impactaria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os professores estão em greve desde o último dia 22 devido a recente modificação de regência que caiu de 95% para 20%. A prefeitura fez essa mudança para pagar o piso nacional do magistério e alega não ter dinheiro para arcar com tudo.
Em vídeo divulgado em suas redes sociais, o prefeito destaca que estão indo à reunião de uma forma respeitosa e de uma forma democrática. “Buscamos o diálogo, estamos indo lá para demonstrar que o que eles estão pleiteando é impossível de ser feito de forma como eles pedem. Fizemos uma proposta alternativa e a nossa prioridade é acabar com a greve para que os nossos filhos não sejam prejudicados. Que fique claro de uma forma inequívoca de que o que estamos propondo é o melhor que pode ser feito dentro da realidade financeira do que vivemos”, cita.
Ainda de acordo com ele, muito se é perguntado sobre o dinheiro do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). “Nós já gastamos 91% desse recurso para salário o que normalmente é feito com 70%. A complementação é feita para aqueles municípios que não pagam o piso; nós temos capacidade de pagar o piso com recurso que recebemos e ainda sobra, o que não dá para fazer é pagar o novo piso e os 95% que pagávamos”.
Por fim ele fala no vídeo sobre a proposta final apresentada. “A proposta que fizemos tem ganho real para a categoria e tem demonstração de respeito e a preocupação pelos alunos. A única coisa que não posso fazer é assumir uma condição que o município não tem mais condição de pagar salário como foi no passado. Não podemos prometer o que não temos e não pagar os salários. Queremos através do diálogo atender o que é possível ser feito, mas não posso assumir compromisso com aquilo que, visivelmente, vai prejudicar a cidade”.
