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Retorno das aulas e como os pais podem tornar esse momento mais leve e tranquilo para as crianças

Por Carol Macedo
marcele campos
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Olá, família!

O retorno às aulas agora é para valer, e para algumas crianças pode ser mais desafiador do que para outras. Por exemplo, para crianças com alterações no desenvolvimento, voltar à rotina pode ser mais difícil devido ao sofrimento ou às alterações sensoriais. Eles precisam se sentir seguros e tranquilos para iniciar as aulas bem

Aproveitando a vibração da volta às aulas, preparei algumas orientações práticas e extremamente úteis para você:

Antecipação e previsibilidade

Algumas crianças precisam ser preparadas antes de uma nova atividade. Na minha opinião, essa estratégia é benéfica para todas as crianças – e até para nós, adultos!

Explique o que vai acontecer: revise com a criança a rotina escolar, usando um calendário ou cronograma visual.

Visite a escola antes: se possível, faça um tour pelo ambiente ou converse sobre as mudanças na rotina, principalmente se a escola for nova.

Histórias sociais e vídeos são fantásticas para crianças autistas! Experimente histórias ilustradas ou vídeos sobre a volta às aulas para ajudar a criar previsibilidade.

Em casa também é preciso de rotina?

A resposta é: simmm!

Defina horários regulares para acordar, se alimentar, estudar e dormir.

Use uma lista de tarefas ilustrada ou escrita para ajudar crianças com dificuldades de organização.


Treine a rotina matinal simulando os passos do dia escolar, como vestir o uniforme e organizar a mochila.

Devagar e sempre!

Retome a rotina de sono para evitar cansaço gradual e irritabilidade.

Reduza, aos poucos, o uso excessivo de telas, pois isso pode impactar a atenção e o sono.

Marque encontros com amigos da escola antes do início das aulas para fortalecer os vínculos.

Tenha a escola como parceira

Converse com a equipe escolar sobre as necessidades específicas da criança e estratégias que funcionam.

Para crianças com TEA ou TDAH, um plano de transição, com período de adaptação, pode ser muito benéfico.

Se a criança precisa de mediadores ou adaptações, alinhe isso com a escola desde o início.

Com paciência, previsibilidade e apoio, o retorno às aulas pode ser um processo mais tranquilo para crianças com dificuldades no neurodesenvolvimento. Caso a adaptação seja muito difícil, procurar apoio profissional pode ser necessário.

Na próxima semana, trarei mais orientações sobre o retorno às aulas e como você pode ajudar seu filho a aprender!

 

Marcele Campos
Psicóloga Especialista em Neuropsicologia (Avaliação e Reabilitação) e Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo, Atrasos de Desenvolvimento Intelectual e Linguagem. Trabalha há mais de 28 anos com crianças e adolescentes. Proprietária da Clínica Neurodesenvolver.

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