RESENDE
A mobilização visa recolher materiais que podem se transformar em criadouros do mosquito Aedes aegypti, identificar e tratar focos domiciliares, além de conscientizar moradores sobre as medidas preventivas, através de visitas residenciais. O trabalho está sendo desenvolvido em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e com a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, que faz o recolhimento de materiais inservíveis com o auxílio de maquinário pesado.
Os agentes sanitários fiscalizam imóveis em busca de focos do mosquito transmissor – Carina Rocha/PMR
De acordo com o prefeito Diogo Balieiro Diniz, os trabalhos desenvolvidos neste período de pandemia seguem todos os cuidados essenciais contra o novo coronavírus. Por isso, é fundamental que a população colabore abrindo as residências para que as equipes da prefeitura façam o devido trabalho. “O compromisso do município com a saúde pública de Resende, reforçado pela atual gestão, é refletido em muito empenho e trabalho implacável. Estamos enfrentando uma pandemia, mas não é possível ignorar outras doenças também perigosas e que podem comprometer a saúde da população de Resende. Os Mutirões são uma parte importante desses esforços. Pedimos a população que não só colaborem durante essas ações, mas que coloquem em prática os cuidados no dia a dia. Se cada um fizer a sua parte, a população fica livre de mais este perigo”, disse o prefeito.
O material coletado é analisado em laboratório para tentar identificar novos focos – Gleisiane Carvalho/PMR
Um dos principais objetivos do mutirão é controlar preventivamente a incidência dos focos do mosquito transmissor das doenças. A ação, inclusive, mira pontos estratégicos da cidade que possuem maior tendência a conter criadouros. Outro importante ponto sobre a organização do mutirão é o fato de ocorrer justamente em um período de chuva, quando os recipientes que acumulam água tornam-se mais perigosos.
