SUL FLUMINENSE
Os homicídios dolosos caíram 30% em novembro de 2021 na comparação com o mesmo mês de 2020 no Estado do Rio de Janeiro. No acumulado do ano, a redução foi de 8%. Estes foram os menores valores para novembro desde o início da série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP), em 1991. Segundo apurado pelo A VOZ DA CIDADE, a região Sul Fluminense também apresentou resultado positivo. Em novembro de 2020, foram 29 crimes e neste ano, ao longo do último mês de 2021, foram 24, ou seja, uma queda de 17,2 %.
Em novembro do ano passado, os municípios de Paracambi, Rio das Flores, Mendes, Itatiaia, Porto Real, Paraíba do Sul Sapucaia, Mangaratiba e Rio Claro não registraram esse tipo de ocorrência. Piraí, Engenheiro Paulo de Frontin, Miguel Pereira e Comendador Levy Gasparian registraram um caso, cada uma das cidades. Barra do Piraí, Valença, Vassouras e Pinheiral, registraram duas, cada. Três ocorrências foram registradas em Barra Mansa, assim como em Resende e Volta Redonda. Angra dos Reis e Paraty registraram quatro, cada, totalizando assim no mês de novembro de 2020, 29 registros de ocorrência na região.
Já em 2021, Barra Mansa registrou seis casos no último mês e Volta Redonda, cinco. Resende e Angra dos Reis, registraram três casos, cada uma das cidades. Paraty e Miguel Pereira registraram dois casos, cada. Valença, Paraíba do Sul e Itatiaia, registraram um caso de registro de homicídio doloso em cada município, totalizando assim o mês de novembro deste ano, 24.
O Estado registrou ainda uma queda de 28% em novembro no indicador crimes violentos letais intencionais, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte e latrocínio. No acumulado anual, a retração foi de 7%. O indicador teve o menor valor para o mês e para o período desde 1999.
Para o governador Cláudio Castro, os números positivos refletem a prioridade desta gestão na segurança pública, com investimento em recursos humanos e materiais nas nossas polícias. “Neste ano, aplicamos R$ 150 milhões na Polícia Civil e R$ 159 milhões na Polícia Militar. Foram recursos usados, por exemplo, para a compra de câmeras termográficas, coletes, fuzis, viaturas e do software israelense Cellebrite Premium, utilizado na perícia de dispositivos eletrônicos”, mencionou, completando: “Além disso, abrimos 1,5 mil vagas na PM e 400 na Polícia Civil. Após a implementação das câmeras operacionais portáteis, que licitamos também neste ano, a segurança e a transparência das operações irão aumentar. A tendência é que os resultados continuem evidentes”, afirma o governador.
Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) são referentes aos registros de ocorrência lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
