Rede de saúde de Barra Mansa discute apoio à gestante com sífilis

Por Idel Pinheiro

BARRA MANSA

Os coordenadores da rede de saúde participaram de uma reunião na sexta-feira, dia 16, no Hospital da Mulher para buscar caminhos que melhorem o atendimento às gestantes que contraíram sífilis, uma infecção sexualmente transmissível (IST). Além disso, a equipe aproveitou o encontro para debater sobre assuntos como teste do pezinho, planejamento familiar para gestantes de alto risco e a volta da vasectomia no Hospital da Mulher.

Estavam presentes representantes do Hospital da Mulher, Farmácia Municipal, Atenção Básica e Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente (PAISMCA).

A reunião ocorreu no Hospital da Mulher – Chico de Assis/PMBM

A diretora do Hospital da Mulher, Fernanda Chiesse, percebeu a importância de remodelar os protocolos para promover tratamento a mulheres que venham a contrair a doença. “Vamos rever nossos fluxos e protocolos para podermos oferecer um melhor atendimento à população, em especial as gestantes do município”, afirmou Fernanda.

A coordenadora do PAISMCA, Williana Cardoso de Brito, explicou como é o atendimento. “As unidades de saúde iniciam o pré-natal da gestante e logo realizam o teste rápido. Quando o resultado é positivo, a grávida é direcionada ao hospital, onde é realizado o tratamento. Por isso, nós precisamos nos reunir para que haja um bom relacionamento de toda a rede e para evitar que mais bebês nasçam com alguma complicação”.

A gerente de Atenção Básica, Adriana Cristina Rodrigues, reforçou que o acesso à informação possibilita Às usuárias do SUS a busca espontânea do cuidado e a redução de novos casos. “A sífilis não tratada durante a gravidez pode prejudicar a formação do feto, que pode desenvolver surdez, cegueira, problemas neurológicos e complicação nos ossos. De acordo com a enfermeira Maria das Graças, ainda há muitas dúvidas sobre como abordar o tratamento da IST. “Isso ainda é uma realidade. Acontece também de algumas gestantes apresentarem sintomas e julgarem que são outras coisas. É perigoso. Precisa ser diagnosticado, precisa ser tratado”, concluiu.

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